Família Senju e a âncora

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Eita lelê, mais um capítulo para você 🤠🤠

Espero que gostem, boa leitura!!!

🕺🏻

 Quando acordei, a primeira coisa que fiz foi me espreguiçar como se tivesse tido a melhor noite de sono de todas. A segunda foi gemer de dor de cabeça, me praguejando por ter exagerado ontem. A terceira foi me sentar, me sentindo enjoado e quase colocando tudo para fora naquele tapete felpudo preto limpinho. E a quarta foi finalmente perceber que não estava em casa.

Olhei em volta devagar, tentando lembrar aonde estava e como cheguei até ali. Minha cabeça doeu um pouco mais e a vontade vomitar se fez mais presente. Não sabia que horas eram, mas o sol invadia o quarto pelas frestas das cortinas pesadas, deixando claro que deveria ser de manhã.

Grunhi em uma língua desconhecida, minha voz saindo arrastada e seca, e massageei as laterais da testa. Alguns momentos de ontem estavam confusos – muito confusos –, principalmente os depois do copo que Sakura havia me dado. Eu sentia a estranha sensação de ter virado um show pornográfico para os meus amigos.

De alguma forma, as peças foram se encaixando. Não todas, é claro. Parecia que a maioria, como a de todas as outras noites em festas, se perdeu completamente e só seriam resgatadas se alguém tentasse me fazer lembrar.

Porém, contudo, entretanto, todavia.... As memorias com Tobirama estavam bem claras.

Não sei se me sentia feliz ou extremamente envergonhado por isso.

O show havia sido real, meu Pai.

Joguei as pernas para fora da cama, já situado de onde estava. Em cima do criado mudo tinha um comprimido pequeno e branco, um copo de água "suando" e um papel escrito um "engula". Nada mais, nada menos do que isso.

Sutil.

Após fazer isso, notei que estava sozinho no quarto. Baguncei os cabelos, me colocando de pé e rumei ao banheiro. Precisava urgentemente escovar os dentes, fazer xixi e vomitar. Não necessariamente nessa ordem.

Depois de me ajeitar, na medida do possível, fiquei quinze minutos em frente a porta, sem saber se saia ou não. E se eu me perdesse na casa? E se Tobirama ficasse bravo por eu estar xeretando sua residência? E se encontrasse sua família?

Essa última me deixava um pouco mais tenso.

Porém, quando a porta me acertou na cara, descobri ser uma péssima ideia ficar aonde fiquei. Não cheguei a cair, mas dei alguns passos para trás, gemendo de dor enquanto segurava meu nariz, que felizmente não sangrava.

— Meu Deus, querido! Me desculpe! – A voz era conhecida. Sabia que era a mãe dele antes de olha-la e por isso continuei encarando o chão. — Machucou muito? – Ela segurou minhas mãos, tentando fazer com que eu parasse de cobrir o rosto.

— Não. – Suspirei rendido, deixando as mãos caírem ao lado do corpo.

— Fico aliviada. – Sorriu, agora mais amplo, mostrando as mesmas covinhas que o filho tinha, e ajeitou a postura. — Bom dia. – Eu ri fraco.

— Bom dia, senhora Senju. – Me curvei levemente para frente.

— Ah, que isso. – Ela revirou os olhos e cruzou seu braço no meu, começando a me arrastar para fora do quarto. — Sem formalidades, por favor.

— Ahn.... Ok. – Respondi, meio perdido ao que, a cada passo dado, um filho dela brotava ao nosso lado.

Se iriam me surrar ou não, já estava tremendo.

— Finalmente o nii-san te trouxe aqui. – O mais novo resmungou, revirando os olhos pequenos. Eu não lembrava seu nome. — Minato e Naruto disseram que você era demais. Queria conhecer uma pessoa demais. – Ele disse divertido e eu sorri meio sem jeito enquanto minhas bochechas ardiam.

Olhares e Promessas - Versão TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora