Halloween e recém namorados

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Bora pra capítulo depravado hehehe

Espero que gostem, boa leitura!!

🕺🏻

Halloween.

Dia de ser o que você não é, mas talvez gostaria de ser. Se divertir com roupas esquisitas ou sexys. Pular com os amigos em uma roda, tomar refrigerante e comer salgadinhos em forma de dedos humanos.

Tinha uma festa assim na minha escola e ela existia desde muito antes de eu entrar nela, por incrível que pareça. Era incrível mesmo, porque julgava que a diretora nem ao menos saberia dizer o que é uma festa.

Sempre fomos nela, todos os anos. Cada vez, com mais amigos. E esse ano, seria o recorde. Provavelmente a escola inteira pularia na nossa rodinha. E era a nossa última vez também, era aproveitar ao extremo ou nem ir.

— Izuna? – Tobirama chamou enquanto, provavelmente, subia as escadas, já que o seu tom saia cansado. — Todo mundo já foi. Você ainda não está pronto? – Resmungou entrando em seu quarto.

Eu soltei um riso baixo enquanto terminava de prender a segunda liga com calma para não destruir todo o meu trabalho. Passei a mão pelos cabelos, os ajeitando antes de prender a presilha nele e sorri satisfeito para o meu reflexo no espelho.

— Claro que estou. – Respondi, quando ele resmungou por mim uma segunda vez, e caminhei para fora de seu closet, me escorando de lado no batente da porta e coloquei uma das mãos na cintura. — Como estou? – Brinquei, levando a língua no canto da boca enquanto sorria pilantra.

Tobirama abriu a boca enquanto deixava a bola de basquete cair de seu braço e sair quicando pelo quarto. Ele estava com o uniforme do time e uma faixa da Puma na cabeça, e Deus.... Parece que não era só eu que queria provocar alguém essa noite.

Ele não respondeu, apenas ficou me encarando de cima a baixo várias vezes. Eu ri divertido e me desencostei da porta, caminhando devagar até ele, pisando no tapete felpudo delicadamente. Estava descalço ainda, mas colocaria uma sapatilha preta que Kushina me emprestou assim que fossemos sair.

Na verdade, ela me emprestou a roupa inteira.

A meia calça branca vinha até a metade das minhas coxas e era toda quadriculada – a tal da arrastão. Para as mesmas não caírem, tinha umas fitinhas com lacinhos delicados na cor amarela ligando-as até a minha calcinha de renda também amarela. Uma saia que mal tampava a minha bunda, que se eu girasse, ela levantaria. Uma camisa da mesma cor de alcinhas finas, que ficava soltinha e terminava um pouco antes do meu umbigo. Meus olhos tinham sombras, minhas bochechas tinham um pouco de blush (somente o suficiente para ficar mais coradinho) e minha boca estava vermelha pelo gloss de cereja.

Não pude deixar de colocar uma coroa bem pequena e delicada, caindo para um dos lados da cabeça e uma correntinha de couro com um coração de ferro bem no meio no pescoço. Afinal, era para a minha fantasia ser completa.

— Não vai dizer nada? – Perguntei baixinho, já na sua frente e olhando em seus olhos, que estavam intensos, me devorando aos poucos.

— Acha mesmo que vou te deixar ir para a festa, princesa? – Seu tom também estava baixo, mas era rouco e arrastado, e eu mordi o lábio inferior, sorrindo por o ter deixado do jeito que queria.

— Então me vesti para nada? – Fiz biquinho e ele trincou o maxilar enquanto encarava minha boca, sua respiração três vezes mais pesada agora. — Não vamos sair de casa mesmo?

— Nem da minha cama. – Ele me agarrou pela cintura em um segundo e no outro já estávamos deitados no colchão, o que me fez rir ofegante pelo susto repentino.

Olhares e Promessas - Versão TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora