Batida da música e descanso no meio das árvores

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Ela voltoooooou de perna bamba, de tanta macetada que tomou essa piranha 🕺🏻

Buenas tardes, gafanhotoooooos

Trouxe mais um capítulo pra vocês hehehehe

Espero que gostem, boa leitura!!!!

🕺🏻

Passei a noite em claro. Escutei cada música que Hokages já tinha lançado em seu site e, acredite quando falo, não eram poucas. Escutei tantas vezes que acabei decorando a letra da maioria. Fiquei tão impressionado com algumas que repeti, repeti e repeti.

Elas eram tão... Fortes! Tão cheias de sentimentos, que era impossível não sentir algo ou se emocionar, ainda mais quando as vozes deles passavam exatamente o que eles sentiam enquanto as cantavam. Eles não eram somente bons, eram ótimos para caralho. Fazia sentido todo o apoio que ganhavam da diretora.

Me empolguei até demais, acabando por criar uma melodia para algumas das letras que não tinham nenhuma. Não que algum dia eu fosse contar a eles, mas me senti levemente ridículo por ter feito realmente aquilo.

O dia amanheceu mais cedo do que eu gostaria e o esforço do dia passado, mais a noite não descansada, começava a fazer efeito, sendo igual a um Izuna extremamente quebrado e sem vontade de sorrir.

Para descer do meu quarto depois de pronto e com a mochila nas costas, foi um desafio e tanto. Não conseguia criar coragem para pular, já que sabia que minhas pernas iriam me trair e não aguentariam meu peso, me fazendo despencar no chão feito uma bosta, e descer pelas escadas me fez quase cair de verdade.

Meu irmão estava gripado – ou apenas fingia para não precisar ir para a aula e eu queria poder fazer o mesmo, mas acho que meus pais iriam perceber a farsa – e então todos deviam fazer o máximo de silêncio possível para não o acordar, o que foi ruim para mim. Estava com um pouco de esperança que o jeito animado e engraçado da minha família me fizesse reagir um pouco, mas não rolou.

Minha mãe novamente me deu carona, já que segundo ela: "você está parecendo um morto vivo ou com extrema ressaca, filho". Não conversamos durante a ida até a escola, já que assim que escorei a cabeça, apaguei, só acordando quando minha mãe começou a me chacoalhar de leve após estacionarmos em frente ao prédio construído para o sofrimento eterno dos adolescentes.

— Tem certeza que está bem, filho? Não dormiu bem? – Ela parecia preocupada e eu bocejei antes de esfregar os olhos.

— Cabeça cheia, não consegui descansar. – Fui sincero e ela sorriu de lado para mim.

— Venho te buscar após terminar a limpeza para não precisar voltar a pé, então. – Fez carinhos em meus cabelos e eu sorri, quase pegando no sono de novo.

— Obrigado, mãe. – Me inclinei para cima dela e depositei um beijo em sua testa. — Tenha um bom trabalho.

— Obrigada e boa aula. – Ela desejou de volta, falando mais alto à medida que eu saia do carro.

Resmunguei assim que vi a escola brilhando como uma maldita piada de mal gosto. Eu dava qualquer coisa para não precisar entrar nela aquele dia. Nos outros também, mas naquele em especifico estava muito pior.

Fui direto para o meu armário, querendo evitar qualquer ser animado que quisesse vir bater papo comigo e acho que, pelo estado da minha cara, todos pareceram ter entendido o recado muito bem e não vieram mesmo para perto de mim.

Quando abri meu armário, acabei soltando mais um bocejo. Me inclinei sobre a porta do armário fechado de Naruto, apoiando a minha testa no metal frio e fechei os meus olhos, afim de um cochilinho rápido em pé mesmo.

Olhares e Promessas - Versão TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora