Explosões e tempestades

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Oi oi oiii

Bora mais um capítulo???

Espero que gostem, boa leitura!!!

🕺🏻

Bocejei antes de abrir os olhos devagar. O quarto estava bem mais escuro agora que a televisão também estava desligada e a chuva ainda parecia cair com toda a sua força lá fora. Eu me senti perdido no horário.

Joguei a coberta para o lado, mas assim que fiz força para me sentar, um braço, já rodeando minha cintura, fez força contrária e me jogou sem nenhuma delicadeza em cima do peitoral da mesma pessoa que me segurava.

Ofeguei surpreso com a ação e até fiquei levemente desnorteado por alguns segundos. A minha mão aberta e apoiada no peito de Tobirama era bombardeada por seu coração extremamente acelerado. Ele se remexia um pouco e eu ergui o tronco do jeito que dava para olha-lo, o que quer dizer que quase não levantei da cama. Seu rosto estava suado e seu cenho franzido, assim como a força de sua mão apertando minha cintura, denunciavam um bem provável pesadelo.

Passei uns segundos apenas encarando seu rosto. Era um pouco difícil de ver as suas expressões porque a única fonte de luz que tínhamos no quarto era a do corredor que entrava por baixo da porta fechada. Ele murmurava coisas tão baixo que eu não conseguia entender. Seu maxilar trincou com força e seu braço me apertou ainda mais contra ele. Quando começou a querer sair lagrimas de seus olhos, o incomodo em vê-lo assim me atingiu.

Tombei o rosto para o lado e ergui a mão. Fiquei um tempo com ela no ar, hesitante, mas logo levei o indicador até o meio de suas sobrancelhas, massageando o lugar devagar até ele desfranzi-las e seu corpo relaxar levemente.

Sorri. Tinha visto isso em um Dorama uma vez e achei extremamente legal da parte da garota fazer isso, porque invés de acordar o garoto e fazer ele perder o sono, ela só o fez parar de ter o pesadelo.... Porém algo deu errado, porque os olhos de Tobirama começaram a piscar e abriram, demonstrando que eu tinha falhado na missão de deixa-lo dormindo por mais algum tempo.

Fiz beiço, chateado comigo mesmo. Seus olhos estavam inchados, menores e um pouco vermelhos, demonstrando seu cansaço. Levei a mão, que ainda estava pressionada em seu cenho, até embaixo de seus olhos, e com o indicador dobrado, sequei as poucas lágrimas que molharam levemente ali.

Chegava a ser um pecado um rosto tão bonito quanto o dele, molhado de lágrimas.

Só quando ele franziu o cenho novamente e tombou a cabeça para o lado, que eu percebi a posição em que estávamos e o que ele deveria estar pensando que eu estava fazendo antes dele acordar.

Meu Deus!

Arregalei os olhos e me sentei depressa, fazendo seu braço soltar minha cintura ele querendo ou não. Meu coração estava disparado pelo desespero e nervosismo, e senti quando ele se remexeu na cama, acendendo um dos abajures.

— Acordou faz muito tempo? – Sua voz era mais gostosa de ouvir estando rouca e eu levei um tempo para apenas negar com a cabeça. Ele bocejou, jogando as pernas para fora da cama. — São sete e meia. Sua mãe ainda não te ligou? – Ele perguntou e eu arregalei os olhos de novo, correndo até o banheiro que foi aonde havia deixado o celular e o desbloqueei, vendo milhares de mensagens e ligações.

— Fodeu. Fodeu. Fodeu. – Disse baixinho e rápido, ignorando as mensagens de todo mundo e discando o número de minha mãe, que não tocou duas vezes antes que ela atendesse.

Izuna Uchiha! – Sua voz estava irritada e eu mordi o lábio inferior com força. — Sabe o quão preocupados estamos seu pai e eu!?

Olhares e Promessas - Versão TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora