Momentos que eu precisava e o plano ridículo

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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK esse capítulo foi um surto editar, vocês vão entender o porquê.

Espero que gostem, boa leitura!!!

🕺🏻

Estacionar, tirá-lo da moto e carregá-lo até em casa com ele praticamente desmaiado foi o exercício do mês. Nem que eu quisesse muito, não sentiria minhas coxas doendo pelo peso extrapolado que conseguia carregar. Mas agradecia de não ter plateia para assistir essa vergonha.

— Ryo, ajuda aí. – Resmunguei sofrido enquanto o segurava pela cintura e abria a casa ao mesmo tempo.

O levei até o sofá e após jogá-lo nele, voltei até a porta para fechar e trancar. Assim que me virei, dei de cara com a minha mãe de roupão e com um copo de água na mão, me fazendo dar um pulo de susto.

Ela ergueu uma das sobrancelhas pela a minha ação de quem sabe que está fazendo algo errado e foi pego no flagra, e depois olhou para o seu sofá sendo sujo de sangue por um cara totalmente machucado e desmaiado.

— Puta que pariu! – Ela berrou assustada e me olhou incrédula, arregalando os olhos de novo. — Mas o que é que aconteceu com vocês? – Se aproximou de mim, tocando o meu olho que já latejava ao contato de qualquer coisa, inclusive com o ar.

— Eu te explico tudo, mas, por favor, não acorda a vizinhança inteira. – Pedi, correndo até Sakuna para secar o sangue que ainda escorria de seu supercílios antes que caísse no tapete.

— Esse é o Sakuna? O Sakuna Ryomen? O seu Sakuna? – Ela ainda parecia muito incrédula e eu suspirei cansado, passando a mão com força pelo lado do rosto que não doía.

— Mãe, ele não é meu. – Resmunguei, cutucando Sakuna até que ele acordou de novo. — Não desmaia, por favor. Você bateu com a cabeça, não pode dormir agora. – Falei preocupado e ele assentiu, me olhando com a maior atenção que alguém nesse estado consegue ter.

— Vocês caíram daquela moto em frente à casa? – Ela pediu preocupada, me ajudando a sentá-lo.

— Não, mãe. – Corei antes de olhar para baixo. — Tobirama bateu nele e eu levei uma cotovelada tentando parar a briga. – Sussurrei constrangido e ela me olhou espantada.

— O Tobirama? O Tobirama Senju? O seu Tobirama? – Grunhi.

— Mãe! – Ela reprimiu um riso.

— Isso é para você aprender a não se meter em briga dos outros, filho. – Ela se levantou e eu também, puxando Sakuna escadas a cima. — Nem que sejam os amores da sua vida.

— Você é irritantemente certa sempre. – Ela sorriu e o colocamos sentado no vaso com tampa fechada.

— Eu vou trazer as coisas para ajeitarmos a situação dele ao máximo possível, mas antes, ele precisa tirar todo esse sangue. Você dá um banho nele. – Ela começou a sair do banheiro, mas eu segurei seu pulso apressadamente.

— Eu!? – Quase gritei, mas lembrei que meu pai e meu irmão estavam dormindo. Neguei diversas vezes com a cabeça e ela riu de novo.

— Ele é seu ex e você o trouxe aqui. Tenho certeza que já viu ele nu, também. – Minhas bochechas queimaram e ela sorriu, parecendo satisfeita ao cumprir meu castigo por ter entrado numa briga. Eu queria muito pais normais. — Não demorem. – E então ela saiu do banheiro, fechando a porta.

Respirei fundo e voltei até Sakuna, que tinha os olhos quase fechados e pendia para um dos lados. Fiquei tentado em perguntar se ele se virava sozinho, mas pelo jeito nem receberia uma resposta.

Olhares e Promessas - Versão TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora