Motel e o dia que era para ser perfeito

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Buenas tardes, chiquitos

Bora ler mais um?

Espero que gostem, boa leitura!!

🕺🏻

Não me importei em entrar em sua casa quando cheguei para buscar Tobirama. Estacionei a grande e pesada moto do meu pai em frente a calçada e caminhei devagar até a porta, batendo três vezes.

Foi Jocy que atendeu e eu sorri para ela, me abaixando para beijar sua bochecha e deixar ela me contar as novidades da escolinha. Jey veio correndo para se juntar a nós e eu tratei de prestar completa atenção no que elas diziam mesmo que elas se atropelassem várias vezes, sem deixar nenhuma frase ser terminada, e muita coisa não fizesse sentido por não haver uma linha de tempo em suas atividades rotineiras.

— O irmão de vocês está? – Pedi, após um tempo, e elas assentiram várias vezes com a cabeça. — Podem ir chamá-lo para mim?

— Não precisa. – Tobirama estava a alguns passos de nós, de braços cruzados e um sorriso pequenos nos lábios de quem estava lá há muito tempo nos encarando.

Sorri, me levantando enquanto o analisava. Ele estava com uma regata amarela por baixo de uma jaqueta preta, bem grossa, e suas calças apertadas realçavam o pacote que ele trazia junto – rs –. Tinha uma mochila nos ombros e seus cabelos estavam bagunçados. Completamente lindo.

— Oi. – Soltei um suspiro abobado e ele abriu aquele sorriso que eu adoro.

— Oi. – Devolveu, caminhando para mais perto.

— Pronto? – O puxei pela cintura e ele mordeu o lábio inferior, apreensivo.

— Aonde a gente vai? – Jey perguntou curiosa e eu ri soprado.

— A gente vai em um parque. – Escutei a voz animada de Yamazu e ergui os olhos até ela, vendo a mesma se aproximando com um sorriso imenso nos lábios e saltos altos nos pés, ecoando as batidas pela sala. — Eles, eu não sei.

— Mãe... – Tobirama resmungou constrangido e eu ri, beijando seu pescoço.

— Voltam quando? – Quis saber, pegando as duas gêmeas no colo para que elas não resolvessem nos seguir para a rua.

— Amanhã. – Respondi tranquilo enquanto Tobirama parecia querer ser parte do chão. — Mas podemos voltar antes, se você quiser.

— Não, que isso. Se divirtam até cansarem.

— Mãe... – Ele resmungou de novo e eu ri, entrelaçando nossos dedos.

— Vou cuidar muito bem do seu filho. – Prometi e os dois sorriram, as bochechas do mais novo corando ainda mais.

— Eu sei que sim. – Ela suspirou contente.

Nos despedimos delas e eu puxei Tobirama até a moto, pegando os dois capacetes para colocarmos. Após prender o meu, ergui a viseira para poder falar com o mais novo, que ainda encarava o capacete preto em suas mãos com uma careta.

— O que foi? – Me aproximei mais dele e ele mordeu o lábio inferior com força.

— Vamos de moto? – Ergui uma sobrancelha.

— É....?

— Você sabe dirigir moto? – Eu ri baixinho do seu pânico.

— Sei. Tirei carteira para carros e motos. – O tranquilizei, pegando o capacete de sua mão. — Apenas não tenho um deles para usufruir sempre. – Desprendi o encaixe, o erguendo em um pedido silencioso para que ele colocasse a sua cabeça dentro.

Olhares e Promessas - Versão TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora