Sebastian
— Obrigada pela iniciativa de me convidar para comer um lanche. Eu realmente saí de
casa sem comer nada, então você meio que adivinhou.
— De nada. — Batuquei os dedos no volante do carro.
Foi uma luta convencer Carolina a me deixar pagar sozinho a conta das coisas que pedira
em uma lanchonete que achei na estrada de casa. Não foi um problema para mim fazer isso, mas
para ela foi como travar uma batalha.
Entre sim.
Não.
Eu pago.
Não.
Eu pago.
Era sempre assim.
Minha gata felina não aceitava ceder por nada neste mundo, e eu, por outro lado, partilhava
do mesmo pensamento, sem me importar. Eu sentia uma vontade incontrolável de punir
Carolina, toda vez que me desafiava sem mais nem menos. Tudo que passava pela minha cabeça
era virá-la de costas e dar uma surra em sua bunda, até vê-la vermelhinha.
Eu não era adepto à prática de sadomasoquismo ou submissão, mas, graças à gata felina,
sentia um desejo absurdo de torná-la minha submissa. Se fechasse os olhos, conseguia ver a
garota sem roupa, os braços presos, as pernas abertas, exposta, e uma variedade de chicotes,
mordaça, entre outras coisas, que poderia usar para a subjugar.Porra!
Eu já estava duro, caralho!
A culpa era exclusivamente dela.
Carolina me desafiou, pouco se importou de discutir comigo na frente da dona da
lanchonete, deixando claro que iria pagar pelo que comera, mas fui resistente e consegui, no fim,
sair vencedor desse embate. Eu sabia, sim, que ela tinha condição de pagar, era trabalhadora,
esforçada, tanto que dava orgulho, mas para mim não era um problema pagar a conta. Era
questão de honra e cuidado.
Eu a convidei para comer alguma coisa, quando poderia muito bem levá-la para casa, então
o dever cabia a mim de proporcionar a ela um momento agradável com tudo pago.
— E desculpa por ter te chamado de velho na frente daquela mulher…
— Já estou acostumado, Carolina, é o que você acha que eu sou no final das contas, então
tudo bem — sussurrei.
Estávamos parados no meio da estrada, quilômetros afastados da pequena lanchonete.
Carolina pediu para parar, visto que estava atrás de sinal no celular, precisava mandar mensagem
para a mulher que cuidava do seu pai avisando que demoraria para chegar em casa.
— Ah, pronto! Dona Lurdes já viu a mensagem… — comentou, guardando o aparelho na
bolsa de lado. — Ei, eu te acho um velho, mas daqueles bem bonitões, sabe?
Desviei o olhar para ela, com o cenho franzido.
Isso era para ser um elogio?
— Me acha bonito?
— Um pouco.
— Um pouco, quanto? — perguntei.
— Cinquenta por cento.
Sorri com sua resposta.
— Então é alguma coisa.
— E você?
— O quê?
— Me acha bonita? — falou, sorrateira.
— Cem por cento, Carolina. É uma das mulheres mais lindas que já vi, pura, bondosa,
trabalhadora…— Uai! Cadê as ofensas? Não é você que me acha uma pobretona, arisca, entre outras
coisas? — Gesticulou com os dedos.
— Isso aí é o que chamamos de defeitos — brinquei.
Carolina não sabia que eu não pensava nada disso quando refletia sobre quem ela era de
verdade.
— Então você tem muitos — rebateu. — É um pé no saco, antiquado, velho
ultrapassado…
Gargalhei alto.
— Mentirosa. Sabemos bem que você não pensa nada disso sobre mim, apenas diz essas
coisas para me ofender na esportiva, e nada mais.
— Aí é que você se engana.
— Então preferia estar aqui, no meio do nada, com um frangote cheirando a leite?
Daqueles que mal conseguem fazer uma mulher gozar…
Carolina arregalou os olhos.
— Que provavelmente mal saberia como tocar sua bocetinha, ou fazê-la ter prazer
múltiplo. O que me diz?
— Que você é um velho safado! Isso lá são coisas de se dizer a uma moça de família como
eu?
— Então me desculpe, apesar de que… estou vendo o quanto ficou abalada com as minhas
palavras. Não parou de morder a ponta do lábio, se moveu duas vezes no banco, como se
estivesse com alguma palpitação, e suas pupilas dilataram quando falei da sua boceta —
murmurei pausadamente, rouco.
— Minha nossa! Pode aumentar o ar-condicionado? Você com essa conversa feia me
deixou sem fôlego.
— Então isso é bom…
— É péssimo. Ou quer me ver tendo uma crise de nervosismo aqui?
— Você não está nervosa, Carolina. Você está excitada, cheia de tesão.
Dei a cartada final.
— Talvez. Pena que nunca vai descobrir…
— Não vou mesmo? — Tirei o cinto de segurança, dando uma olhada no retrovisor,
certificando-me de que ninguém passava por ali; por sorte éramos apenas nós, no carro, no
afastamento da pista principal, por segurança.
— Não. Não mesmo! — disse firme e piscou o olho para me provocar.— Uma pena, porque estou desesperado para te beijar. Só que sou um cavalheiro e
esperarei pela senhorita para me dar xeque-mate.
Passei a língua nos lábios, observando atentamente cada movimento articulado de
Carolina.
— Você não joga para perder.
— Eu jogo para ganhar. E eu quero você, devota e unicamente. — Sorri de forma
maliciosa.
— Quer saber? Fodam-se meus conceitos, meus pensamentos e ódio que sinto por você! —
falou, tirando de uma vez por todas o cinto de segurança e vindo para meu colo.
Muito bem!
Agarrei-a de imediato pela cintura, atacando sua boca com um beijo intenso, apaixonado,
faminto para me fartar no seu sabor, seus lábios, tudo. Carolina correspondeu, felina, tomando
tudo pelo caminho, deixando-me pela primeira vez sem fôlego, perdido, querendo mais.
E ela ia me dar…
E como me daria…
Apertei as mãos em seu quadril, decorando mentalmente cada pequeno detalhe do seu
corpo, e não perdi tempo, enfiando-as por baixo de sua blusa, tocando direto na sua pele, quente,
macia e que merecia ser idolatrada por mim, pouco a pouco.
Caralho!
As línguas dançavam juntas, envolvidas uma na outra, desesperadas, um elo que ia muito
além, desconhecido, profundo e me vi à beira de explodir de tanto desejo. Mordisquei seus
lábios, avançando com as mãos por dentro da sua blusa, chegando ao lugar proibido e que me fez
ter sonhos eróticos desde o dia em que os vi. Toquei por cima do seu sutiã, e quase morri ao
sentir a textura do seu mamilo, que coube perfeitamente na minha palma.
Porra!
— Você é o meu fim… — rosnei, descendo com a boca até seu pescoço. — Me deixe fazê-
la sentir prazer. Eu te imploro, amor…
Recebi como resposta uma rebolada indecente de Carolina, causando um atrito delicioso. O
contato atingiu em cheio meu pau, que já estava todo duro.
— Sim…
— Ah, baby… Tem certeza?
— Tenho… Acho que sim — murmurou em um gemido, assim que mordi seu pescoço
com força.
— Sim, ou não?— Sim, velhote. Por favor.
— Implorando assim fica até difícil resistir… — Acariciei seus peitos, com força.
Em um rompante, com toda a brutalidade que havia em mim, me desfiz da peça, sem mais
nem menos.
— Vou querer um novo, barão.
— Todos que você quiser… Contanto que não os use quando estiver perto de mim. —
Desci com uma mão até sua bunda, acertando um tapa forte. — Tire — eu me referi à calça que
ela usava.
— Não vou ficar nua. Estamos no meio do nada… E se alguém aparecer aqui?
— Ninguém consegue ver nada. Os vidros são fumês, e tenho câmeras ao redor que vão
mostrar, caso tenhamos uma visitinha… No mais, não precisa se preocupar, baby.
— Não vou ficar nua, não! — Cruzou os braços.
— Quero chupar sua boceta e não há a menor possibilidade de fazer isso com você vestida
nesta calça… — fui claro.
— Eu nunca, quer dizer, ninguém nunca fez isso comigo. — Vi o rubor em seu rosto e isso
me deixou extasiado.
— Tenho sorte por ser o primeiro e único. Afinal, no momento em que tocá-la, provar seu
sabor, saiba que sua boceta só pertencerá a mim…
Carolina ficou ainda mais vermelha, o que achei uma gracinha. Em seguida se levantou
para abrir o zíper da calça e aproveitei para ajudá-la a tirar de vez. O carro não era o melhor lugar
para fazer tudo que eu tinha em mente, mas não dava para levá-la a outro lugar. Eu estava
desesperado e julgava que não conseguiria dirigir para nenhum outro lugar, senão fazer algo ali,
naquele exato momento, com ela, e por ela.
Era tudo sobre Carolina.
— Gostosa, minha gata felina! — Babei, mesmo com a pouca iluminação do carro, pude
capturar e admirar o quanto era deliciosa.
Minha.
Carolina era ainda mais bonita sem roupa, as curvas formosas, delicada, livre de
procedimentos estéticos, toda natural e perfeita para mim. Só para mim! Agarrei-a novamente
pela cintura, espalhando beijos em seu ventre, raspando a barba ali, querendo sentir o cheiro da
sua boceta, tomá-la logo de uma vez.
— Tô morrendo de vergonha…
— Não tenha, baby. Somos adultos. Você me quer e eu te quero demais. Não precisa se
sentir assim, okay?— Tá — sussurrou baixinho.
— Você me quer, não é?
— Quero. Quero sim.
Deliciosa!
— Vá para o banco de trás, amor.
Carolina assentiu e assim foi. Acompanhei logo em seguida, ficando em sua frente, e me
abaixei o suficiente para fazer o que tanto desejava. Minha gata felina estava com a parte de cima
e a porra da calcinha. Ergui de uma vez sua blusa para cima, aproveitando para cobrir com a peça
seus olhos.
— Sebastian…
— Confie em mim.
— Tá…
Deixei-a com os olhos vendados e parti para o ataque, abocanhando um de seus peitos,
provando com gosto, deliciando-me do seu tamanho, grande, pomposo, mordiscando a ponta do
bico com força, para em seguida repetir o mesmo processo no outro, deliciando-me sutilmente.
— Ah… Minha nossa!
Finalmente a ouvir gemer.
E, porra, como era bom!
Continuei mamando, entre um e outro, aos poucos aumentei a intensidade para distraí-la
enquanto descia com a mão até sua boceta, infiltrando os dedos para dentro da calcinha,
encontrando minha gata felina completamente molhadinha.
Ah, droga!
Eu estava tentando me controlar, mas era uma tarefa difícil.
— Que delícia, baby… Toda molhada!
Esfreguei os dedos em sua intimidade, descendo e subindo devagar, espalhando sua
lubrificação. Abandonei seus seios para descer com a boca até meu novo paraíso.
— Não consigo mais ser um cavalheiro. Estou desesperado e preciso prová-la, amor. Por
favor.
— Tudo bem…
— Prometo que da próxima vez será mais delicado, e em um lugar mais espaçoso, digno de
sua presença.— Só para de falar e faz, velhote.
Respondi a sua provocação dando fim a sua calcinha, rasgando-a pela lateral. Porra!
Aquelas peças eram frágeis, o que só facilitou o processo.
— Qual seu problema em querer rasgar tudo que vê? Sebastian!
— Desculpe, baby. Prometo que vou mandar um conjunto completo de novas lingeries
para minha gatinha.
— Vou jogar tudo no lixo…
— Vai usar tudo, especialmente quando for me ver, para que eu possa rasgar tudo
novamente… — Abri sua boceta com os dedos, deixando-a bem aberta para me receber.
Deixei um beijo em sua intimidade, lambendo toda a lubrificação, quase gozei tamanha
emoção que senti. Não esperei que ela se acostumasse com o meu ataque, comecei a chupar meu
paraíso, lambendo, sugando, meus dedos cutucando sua entradinha virgem para ganhar espaço,
pouco a pouco.
— Ah… Mais! — pediu, sôfrega.
— Vou te dar, baby. Muito mais.
Penetrei o dedo com cuidado, sem avançar demais o sinal e romper seu hímen. Desci com
a língua, brincando com sua boceta, descobrindo os pontos em que a deixava mais afoita,
rebolando em minha cara sem pudor.
— Você vai gozar tão fácil, amor.
— Por favor!
— Pede mais, pede…
— Me faz gozar, barão! Me faz!
— E como vou fazer, amor.
Aumentei a intensidade das chupadas, aplicando precisão, brutalidade, meu dedo indo e
voltando, focando em seu ponto de prazer, até que a vi em segundos alcançar o ápice.
O primeiro de muitos.
— Que gostoso, amor… Que delícia!
— Sebastian! — berrou, gemendo alto.
— Estou aqui pronto para fazê-la gozar mais uma vez…
Afinal, Carolina assinou ali sua sentença e agora era minha.
Minha mulher.E, quem sabe, futura esposa.
Dêem ⭐
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Os trigêmeos perdidos
Fiksi PenggemarSebastian Ward passou metade da sua vida em solo americano. Herdeiro do império do café, o bilionário é um dos homens mais renomados e conceituados do mundo. Aos quarenta e três anos, tudo que Ward quer é continuar expandindo seus negócios, não impo...