Sonhos

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MADELAINE SMITH

Acho que é a primeira vez que tenho uma boa noite de sono depois de dias.

Ainda não consigo dormir muitas horas seguintes, mas é confortante ter um bom sono e um bom sonho.

Sonhar com minha mãe sempre foi um bom sonho, ela ainda tem o rosto angelical e ainda permanece sendo tão pacífica.

Um campo, é onde eu estou sempre que sonho com a mamãe.

Ela usa um vestido branco lindo.

Era seu vestido favorito, longo até as pernas, e com um rodado lindo.

Ela tinha aquele sorriso perfeito no rosto, e me abraçava com tanta força que podia sentir ela me abraçando de verdade.

Era um campo de rosas, lindas rosas vermelhas, as preferidas dela.

Depois de me abraçar ela me levou pra uma cabana que tinha no campo.

A cabana era pequena mas muito reconfortante, tinha fotos nossas espalhadas e tinha um tom meio rosa pela casa.

Ela me coloca em uma poltrona ao lado da que ela está sentada e segura minha mão.

E de novo ela me fez um pedido que eu não sabia como realizá-lo.

Você precisa trazer seu pai de volta pra mim, você ainda não sabe minha filha mas quando chegar a hora, vai saber o que é preciso ser feito pra ele vir ficar ao meu lado, pra salvar a alma do seu pai.

E de novo eu não entendi, como salva uma alma? E que momento é esse que vai chegar?

Eu fico cada vez mais confusa olhando pro teto com uma mão na cabeça, que nem percebo quando alguém chega ao meu lado e me toca me tirando de um transe.

Me assusto com o toque repentino, e viro o rosto pro meu companheiro de quarto.

Seu rosto tá franzindo e um pouco amassado.

- Tá tudo bem? - Ele pergunta parecendo se preocupar.

Concordo com a cabeça e me sento na cama - Sim, foi só um sonho.

- Um sonho ruim?

- Não, foi com a minha mãe, ela dizia coisas que eu não entendia.

- Você acordou agora ou já tem tempo? Te chamei umas 3 vezes e você parecia travada.

- Acho que já faz uns minutos, eu só tava tentando entender - Dou de ombros.

Ele acena com a cabeça e vai pra janela que tem ao trailer, olha pra fora por uns segundos e depois retorna pra dentro.

- Deve ser umas 4 da manhã, o sol ainda tá levantando.

- E por que você está acordado? - Pergunto desconfiada.

- Nunca durmo com os dois olhos fechados.

- Então somos dois.

Me levanto e vou até a cozinha pegar um pouco de água.

Abro a geladeira e pego minha garrafa de água.

Tomo alguns goles e guardo de volta.

Assim que me viro dou de cara com um peitoral na minha frente.

A Filha Do Inimigo - DARYL DIXONOnde histórias criam vida. Descubra agora