A Filha Do Inimigo - DARYL DIXON

Verdades

DARYL DIXON

Dois dias passaram, a Maddy melhorou muito nesse meio tempo, e agora está ajudando a Maggie e as outras pessoas a guardarem suas coisas.

É o nosso plano B, que está em ação antes do A, vamos tirar todas as pessoas que não vão lutar, incluindo as crianças e os idosos, elas iram pra longe lideradas por alguns dos nossos, que também não irão participar.

A Maggie o Carl e a enid serão os líderes caso aconteça algo, a Maddy insiste em participar, mesmo com uma cirurgia feita em tão pouco tempo.

Gostaria de prender ela dentro da cela e impedir que ela lute conosco, mas sei que isso não vai impedi-la, e Hiltop não é segura quando a guerra estiver acontecendo.

O moleque que agora mesmo está rindo com a minha mulher, vai ajudar nas rotas e em grande parte do plano, meus punhos se fecham com tamanha força, quando o vejo alisar o rosto da Maddy que cora as bochechas, e se espanta com o ato.

Nem percebo quando chego perto dos dois, e meu braço automaticamente para nos ombros dela, que sobressalta assustada por não ter me visto chegar.

- Ah Daryl, que susto - Diz e coloca a mão no peito - Isso não se faz com a própria namorada.

- Perdão Jade - A chamo pelo apelido e vejo seus olhinhos brilharem - Só queria da um oi - Dou de ombros - Oi.

- Oi, mas agora pode nos ajudar? - Pergunta apontando pra mala no chão - Não consigo carregar parece que tem um corpo aqui.

- Sem problemas.

Planto um beijo na sua boca antes de me desvencilhar dela, me abaixo e consigo carregar a mala que realmente, é pesada pra caralho.

Mas não deixo isso transparecer, e a coloco no carro que vai transportar nossas coisas.

- O que colocaram aqui dentro? - Pergunto.

- São as coisas do Gael, ele não conseguiu levar até o carro - Diz e minha cara se fecha - Gracias mi hombre, mexicano.

- Estoy muy agradecido.

- Ele disse, obrigado.

- Tanto faz - Faço um gesto com as mãos e o garoto vai embora.

- Ciúmes? - Questiona com um sorriso malicioso.

- Claro, esse moleque vive atrás da minha mulher.

- Sua mulher, Hum? - Ela sorri ainda mais, e eu agarro sua cintura e suas mãos se entrelaçam no meu ombro.

- Isso mesmo, minha mulher! - Confimo com precisão - Só minha!

- Olha que possessivo, eu gosto disso.

- É? - A puxo pra mim, querendo fundir nossos corpos

- Uhum - Nossos lábios se encontram e minha língua pede espaço em sua boca, eu nunca me canso, posso ter ela mil vezes e ainda vou a querer.

Nosso beijo se torna mais urgente e nem a falta de ar nos impede de continuar, mas um inconveniente sim.

Um coçar de garganta nos interrompe, e desgrudamos os lábios pra olhar pro enxerido que nos atrapalha.

- Sei que agora vocês são namorados, mas não podem deixar isso pra fazer em um quarto? - Jesus pergunta com cinismo.

Maddy ao meu lado rir, e paro para admirá-la, os lábios inchados, o rosto vermelho e ofegante, eu daria tudo pra ver isso e mais um pouco.