Snow, uma jovem estudante apreciadora da natureza e de personalidade amigável, começa sua rotina como todos fazem, porém, o improvável acontece.
Aone, um jogador de vôlei do colégio Date Teach. Sua rotina escolar foi alterada assim que reconheceu a...
Não havia como descrever a situação. Um carro batido, um pedestre, sirenes e luzes piscantes.
Abriu levemente os olhos e um borrão se formou na sua vista, não podia ver nitidamente, possivelmente sofreu uma concussão durante o impacto.
— Snow!
Uma voz... Ouço uma voz me chamar... É o meu fim? Não... Ainda não, ainda tenho muito o que viver. Meu corpo está tão leve, mas meus olhos estão pesados. Não posso fechar os olhos!! Mantenha-os abertos Snow!
— Snow!
De novo? Será que alguém veio me ajudar? Por favor que seja isso.
Assim que conseguiu abrir os olhos, um borrão na sua vista permanece, mas podia ver a silhueta alta e que fazia sombra em seu rosto. Quando o borrão sumiu, era nitidamente o rapaz de antes. Sua cabeça doía, e seu corpo também doía.
Olhou para os cantos vendo o carro batido contra o poste de luz, que estava envergado pelo impacto da batida. Snow, um pouco atordoada, não percebeu na hora, somente alguns segundos depois notou que o rapaz, Aone, a segurava em seus braços. Ainda no chão, tentou recordar-se do momento, mas as chances foram falheis.
— O que... aconteceu? — Sua cabeça rodava a cada virada que fazia.
Assim que ficou consciente, se esgueirou como um tiro de perto dos braços do rapaz. Com o susto que havia levado dela, sua reação única foi tentar acalma-la do momento. Por poucos metros, quando Aone estava saindo da conveniência, viu o carro vir na direção da calçada e correu para salvar a garota. Ele se agarrou nela e se jogaram para o lado, evitando desastres maiores.
Assim que notou o seu salvador, ficou um pouco aflita pelo momento do toque entre eles e também o contato com o chão sujo, e imediatamente recorreu a sua mochila em busca de algo. O mesmo a olhava com estranhamento até ela retirar da mochila um frasco de álcool em gel e lencinhos umedecidos.
Esfregou os lenços na região de seus braços e seu rosto, com o frasco de álcool em gel passou um pouco nas mãos e se queixou em deixar os lenços em algum lixo por perto. Apesar de ser um pouco misofóbica(medo patológico de sujeira), não deixou-se levar pela fobia tão cedo e recorreu a sua educação.
Se levantou do chão ainda se limpando com os lenços restantes e aí foi que notou o olhar autêntico do mais alto para cima de si. Sentiu seu rosto querer explodir ali mesmo pela vergonha e tentou se justificar.
— D-desculpa! É que eu n-não suporto entrar em contato com sujeira!
Parece que aquilo não surgiu muito efeito e desejou fortemente cair em um buraco.
— Muito obrigada, Aone-san!
Desta vez, foi a vez do rosto do rapaz ficar vermelho como tomate pela tamanha educação. Não esperava que aquela garota tão quieta da sala fosse tão gentil.
— De nada...
Ambos observaram ao chão suas compras todas jogadas e amassadas. Aone tomou a dianteira e começou a pegar os sanduíches embalados e suas bolachas esmagadas e esfareladas.
— Sinto muito — Disse ela — Quer ficar com o meu?
Ofereceu a ele um dos sanduíches embalados e ele respondeu rapidamente com um ar alegre e um fino sorriso. Ao ver aquela reação, sentiu-se orgulhosa de sua ação.
— Ah! Minha bicicleta!
Correu para perto do bicicletário e observou cada canto para ver se seu dirigível estava em perfeita condições.
O sino quebrou (╥﹏╥).
— Meu sininho...
Aone tenta sinalizar algo com as mãos, até observa-lo apontar para o horário de um dos postes da rua.
— Por Deus! Vamos nos atrasar!
— Hum!!!
Começou a pedalar e ele a correr ao seu lado. E ambos foram assim, não escolhidos pelo acaso, mas o acaso os fez se conhecerem melhor.
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