Eu estava atrasada para o meu primeiro dia de aula na faculdade para onde fui transferida. Eu não conhecia ninguém, mas estava animada para voltar a rotina de estudos, afinal, eu amava matemática!
Corri pelo corredor da faculdade para chegar a tempo a sala do diretor. Lá, peguei meu horário e após o diretor me indicar onde minha nova turma estaria, fui até ela. Eles estavam se reunindo no pátio em uma aula ao ar livre. Eu havia gostado da idéia. Então me juntei a eles. Eram poucos alunos, sua atenção estava no professor que falava e fazia algumas perguntas, mas estas não eram respondidas, por não saberem a resposta ou por simplesmente não fazer ideia do que ele estava falando e pelo pouco que entendi, era tudo sobre como ele amava a matemática, tanto quanto eu. Embora parecesse que ninguém estava interessado, os alunos pareciam admirar o professor, cujo nome estava em meu horário: Richard Brown.
-Mais a matemática não é uma materia de exatas? _um dos alunos perguntou _-Isso não contradiz sua teoria, professor?
O sr. Brown havia mencionado que a matemática nem sempre são compostas por algarismos exatos. Ela se diverge na maioria das vezes, mas é claro que alguém não concordaria com sua teoria.
-Bom...
Ele ia começar, mas minhas sábias conclusões me fez intervir chamando a atenção de todos.
-"A matemática, a matemática real é uma matéria de incerteza: ela trata de explorações, conjecturas, e interpretações, não respostas definitivas. " _Expliquei_-Jo Boaler disse isso.
O professor se curvou para frente e se virou, observando-me através dos óculos escuros, sorriu.
-Correto. _disse em seguida _- Como se chama, querida?
-Uh..._eu odiava tanta atenção _-S/sn. S/n S/sn
-Você deve ser a aluna transferida!? _acenei_-Seja muito bem vinda a nossa turma. Eu sou Richard Brown e esses são seus colegas. Os únicos que restou, na verdade, por quê os outros não aguentaram a pressão. _ele apontou para si mesmo e sorriu. _-Espero que não desista antes do fim do semestre.
-Eu não irei.
Ele sorriu novamente e assentiu.
-Perfeito.
Richard voltou a falar com a turma e um diálogo específico me fez lembrar de uma frase sábia de Albert Einstein.
-"A matemática pura é, à sua maneira, a poesia das idéias lógicas."
Mais uma vez senti os olhos de todos sobre mim e vi o sorriso satisfeito e ao mesmo tempo impressionado de Richard Brown.
Desde então ele sempre tentou prestar mais atenção em mim e fizera questão de estar mais próximo. Isso embora fosse estranho, era também reconfortante, porque o professor Brown era um homem interessante e quando falávamos de matemática, era como se nos entendessemos sem esforço. Sempre havia algo para discutir e acabávamos chegando as mesmas conclusões. Meus colegas passaram a ficar mais atentos as aulas e até participavam das discussões; e graças a isso, o senhor Brown havia se tornando o melhor professor.
Assim como todos os alunos, eu também passei a admira-lo, final além de ser um ótimo orientador, era também uma ótima pessoa, e alguém disposto a nos colocar na frente apoiando-nos e sendo nosso guia nessa jornada. Foi assim que acabei me apaixonando secretamente por ele. Eu sei que pode ser apenas um amor platônico, mas não deixava de ser amor. Richard foi o único professor até hoje que estava disposto a apoiar seus alunos e o único que realmente prestou atenção em mim. No final, meus esforços valeram a pena e eu queria muito que ele soubesse disso, no entanto, nunca tive coragem pra dizer.
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Imagines:Johnny Depp
FanfictionEsse imagine é mais um livro onde você (S/n) (fem) poderá se imaginar ao lado do seu ator favorito, Johnny Depp. Decidi criar um livro apenas Dele, pois tenho mais idéias e facilidade à escrever com Johnny do que com outros atores. As idéias simpli...