Esse imagine é mais um livro onde você (S/n) (fem) poderá se imaginar ao lado do seu ator favorito, Johnny Depp.
Decidi criar um livro apenas Dele, pois tenho mais idéias e facilidade à escrever com Johnny do que com outros atores. As idéias simpli...
Eu tinha voltado à cidade depois de quinze anos longe. Com meu retorno ouvi histórias sobre a casa do senhor e senhora Rainey que havia pegado fogo e descobri que Mort Rainey havia se divorciado da esposa Amy a algum tempo e estava morando em uma cabana na floresta próximo a rio. Não vou mentir que fiquei animada ao saber do divórcio, afinal era para ter sido eu a esposa de Mort, não Amy. Quando o conheci na faculdade de letras, nós começamos a nos envolver amorasamente, cheguei a pensar que Mort me amava como eu o amava, mas depois que ele conheceu Amy, simplesmente tudo mudou. Fui embora justamente ao saber que estavam noivos, foi como se tivesse caído uma pedra em cima de mim. Eu ainda o amava, mas antes de tudo, Mort era meu amigo e importante pra mim, então fiquei preocupada querendo saber se ele estava bem. Talvez ele nem se lembraria de mim, mas tomei a decisão de ir até a cabana. O sol estava muito quente, os pássaros voaram e cantavam por todos os lados. Dirigi até o endereço novo de Mort e estacionei meu carro em frente a cabana de madeira. Com coragem, saí do veículo e caminhei até a varanda e parei em frente a porta. Levantei a mão em punho e dei duas batidas leves. Levou alguns segundos para a porta abrir e revelar um Mort Rainey amarrotado dos pés a cabeça, ele estava tentando enxergar na claridade fazendo uma careta engraçada.
-Oi Mort. Se lembra de mim?
Ouvindo minha voz, seus olhos se arregalaram esquencendo completamente da luz
-S/n?
-Sou eu.
Sorri e chocado ele ficou me olhando dos pés a cabeça e coçou os cabelos
-O que está fazendo aqui?
Perguntou surpreso
-Vim ver um amigo. Soube o que aconteceu, cheguei na cidade ontem e pensei em te fazer uma visita.
-Ow...entendo_ele abriu mais a porta pra mim _-Quer entrar?
-Claro...com sua licença.
-Toda.
-Obrigado.
Entrei na cabana escura e olhei ao redor, estava um pouco desorganizado mas decidi não importar.
-É bem aconchegante.
Falei, porque era verdade
-Também acho. _ele tirou algumas coisas do sofá e me ofereceu o lugar_-Sente-se..._voltou a coçar os cabelos desajeitadamente_-Quer beber alguma coisa?
-Não! Obrigado. _sentei-me no sofá e Mort fez o mesmo sentando-se ao meu lado.
-Então, Mort...como você tem passado?
-Bem. Na medida do possível e você?
-É...estou bem também. Eu só queria dizer que sinto muito por Amy. Ela não merecia você.
Ele assentiu e coçou o canto da boca
-Você realmente me alertou sobre isso e não dei ouvidos. Agora o jeito é me acostumar com toda traição da parte dela.
-É uma pena que tenha que passar por isso, Mort. Fiquei muito preocupada com você.
Ele que olhava pro chão, voltou a me olhar.
-Você sempre se preocupou comigo, não é?
-Sempre! Desde quando ainda namoravamos.
-Eu sinto muito ter iludido você, S/n. Sempre foi uma boa garota e eu não soube dar o devido valor.
Mordi meu lábio inferior e abaixei a cabeça
-Eu te amava muito Mort... quando soube de seu noivado, quase morri.
-Sinto muito. _voltei a olhar pra ele _-Sinto muito mesmo, S/n. Você é a única que não merecia sofrer desse jeito. De verdade. Não teve um dia que não me senti arrependido pelo que te causei.
-Tudo bem, agora Mort. _olhei em volta_-Você aceita andar um pouco comigo?
-Andar?
-É...Você vive em volta de uma floresta encantadora, podiamos caminhar um pouco até o lago. O que me diz? Acho que será bom pra você.
-Uhm ok. Vou tirar isso e já volto.
Ele se levantou e eu acenei o vendo subir as escadas para o segundo andar. Por um momento, senti que ele havia se virado e me olhado por alguns segundos antes de continuar seu caminho.
Minutos depois, estavamos indo em direção ao lago. Mort estava o tempo todo em silêncio, parecia pensar muito ou lutar contra seus pensamentos.
-No que está pensando?
Perguntei a ele enquanto nos aproximavamos da margem do lago.
-Estou pensando em muitas coisas... principalmente nos arrependimentos.
-Hum... entendo. Também costumo pensar muito nos meus _peguei uma pedra do chão e a joguei na água fazendo-a quicar quatro vezes.
-Uau...isso foi bom. _Mort passou a mão na nuca_-Realmente, muito bom.
Sorri e peguei outra pedra oferencendo pra ele
-Tente.
-O quê?_ele olhou da pedra para o lago_-Não...eu não consigo.
-É claro que consegue. Vamos, tente.
Ele pensou um pouco e pegou a pedra da minha mão, me olhou e o incentivei a jogar na água, mas ela afundou.
-Viu só? Eu sou um desastre.
Rimos e neguei
-Não, é não, só precisa ter jeito. Vou te mostrar.
Peguei outra pedra e o entreguei, depois encostei em sua mão puxando o braço pra trás em posição de arremesso.
-Agora basta joga-la, assim.
Ele jogou a pedra com minha ajuda e sorriu quando conseguiu faze-la quicar.
-Viu só, seu moço? Conseguiu.
Aplaudi feliz pelo bom feito dele e através de minha empolgação, Mort me puxou pelo quadril surpreendendo-me enquanto seu corpo estava bem próximo ao meu e seus olhos focados nos meus.
-S/n...por favor, me perdoa.
-Mort eu...
-Por favor? _ele tocou sua mão direita em minha bochecha_-Você era a pessoa que eu deveria ter escolhido pra ser minha. Eu era feliz ao seu lado e...
-E escolheu a Amy.
Me afastei dele um tanto chateada
-Eu não era o suficiente pra você, Mort.
-Me dê uma chance pra te provar que você é. Por favor.
-Eu não...eu não posso...
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Girei nos calcanhares e me afastei deixando Mort para trás olhando para mim enquanto eu voltava disposta a pegar o meu carro e ir embora dali, afinal, por mais que eu o amasse, não queria sofrer novamente.
