Bangtan

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—Tae — Jimin me ajuda a levantar quando eu caio de joelhos na porta da sua casa. — Que merda está acontecendo?

—O Bogum invadiu a nossa casa com vários outros homens — me levanto com dificuldade e ele me ajuda a sentar no sofá. — Eles estavam armados e partiram pra cima do Jungkook e do Adam, eles mandaram eu fugir e chamar o Yoongi.

Ele foi até a cozinha e voltou com um copo d’água pra mim. Bebi um gole e tentei respirar fundo.

—Eles falaram sobre o Bangtan estar de volta — respiro fundo outra vez. E outra. E outra. — Não sei o que isso significa mas com certeza não é coisa boa.

—Tae, eles vão ficar bem — alcança minha mão e entrelaça os nossos dedos. — É do Jungkook e do Yoongi que estamos falando, dos caras mais valentões daquela escola. Eles sabem o que fazer — uma lágrima escapa do seu olho. — O Yoongi saiu armado..

—Todos estão armados, Ji, até o Jungkook e o Adam — seco uma lágrima do meu rosto. —É tudo culpa minha — encosto a testa no ombro dele e fecho os olhos. — Nunca vou me perdoar se acontecer algo com eles.

—Não diga besteira. Nada é culpa sua — acaricia o meu cabelo. — É tudo culpa daquele doente.

—Mas..

—Sem mas — tapa a minha boca. — Tudo vai ficar bem.

~

Eu  estou escondido atrás de um armário pra não acabar sendo atingido por um homem de um metro e noventa de altura. Após um tiro rasteiro, levantei rapidamente e disparei contra ele, fazendo-o cair sem vida no chão. Olho pra escada e vejo um corpo descer rolando. Adam está cuidando de tudo naquele andar.

Ele desceu correndo quando a barra já estava limpa e nós procuramos por vestígio de mais alguém no térreo. Quatro homens entram correndo e começam uma troca de tiros. Um deles consegue acertar a minha coxa, eu dou um grito de dor mas não paro de atirar, consigo derrubar um deles. Adam termina de se livrar de dois deles e Yoongi entra correndo em casa, acertando o outro no meio das costas.

—Jungkook, caralho — correu até mim e me ajudou a sentar no chão enquanto o Adam vigiava a porta. — Você está bem??

—Estou. O Tae está seguro? — tiro o meu  moletom e estanco o sangue com o pano. Minha preocupação com o Kim está tão grande que não consegui prestar atenção na dor que meu membro inferior esquerdo está exalando. Levantei com dificuldade e peguei algumas munições no corpo a minha frente, recarregando minha arma.

—Sim — Yoongi olha ao redor. — Onde o desgraçado está?

—Ele foi embora. A cada cinco minutos entra mais gente — seco o suor da minha testa. — O covarde meteu o pé nos primeiros minutos, nem consegui ver o rosto dele.

E como se o destino estivesse conspirando contra nós, cinco homens entraram e vieram na nossa direção, conseguindo acertar o braço do Adam. Nos livramos deles e o Adam aproveitou os poucos segundos livres para enrolar um pano na ferida da mesma forma que eu fiz.

Maldito BabacaOnde histórias criam vida. Descubra agora