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└─────── °∘ Sara Crumbleleg pov'

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└─────── °∘ Sara Crumbleleg pov'

O sol mal havia nascido quando meu celular vibrou, iluminando o quarto ainda mergulhado na penumbra. Pisquei algumas vezes, tentando ajustar meus olhos ao brilho da tela. Charles ainda dormia ao meu lado, respirando suavemente, todo fofinho e lindo com a mão embaixo do travesseiro. Sorri ao olhar para ele, sentindo um calor suave se espalhar pelo meu peito, algo havia mudado em mim. Deslizei para fora da cama, tentando não fazer barulho.
    Estávamos na casa dele, uma casa luxuosa em Mônaco, com vista para o mar. Caminhei até a varanda, onde o amanhecer começava a colorir o horizonte que eu poderia observar por ali, e peguei meu celular para ver a mensagem, era o Max perguntando que foto era aquela.
  Era uma foto de um paparazzi onde Charles estava me beijando.
   Na mensagem, Max falava que estava em todos os sites de fofoca.
   Voltei para o quarto e vi que ele já estava se mexendo, acordando devagar. Seus olhos verdes abriram-se e encontraram os meus cheios de lágrimas, eu estava trêmula com aquilo, em ver aquela foto.

— Bom dia. — Charles murmurou e se sentou na cama. — Por que está chorando?

— Charles... — respondi ele que ainda sonolento, me sentei na cama e entreguei-me meu celular para ele. — Olha isso...

  Ele deu zoom na foto e sorriu, mas olhou para mim e seu sorriso sumiu.

— Por que está chorando por isso?

— A Red Bull vai surtar comigo, Leclerc! Ela vai... me demitir! — Falo meio alterada.

— Você é a melhor engenheira dos últimos anos da Formula 1, eles não vou te demitir... Talvez só conversar, não sei... — Ele tenta amenizar a situação.

   Charles ainda segurava o celular, seus olhos fixos na foto. O silêncio entre nós era ensurdecedor, pesado com o que não estava sendo dito. Minha mente corria, cheia de preocupações. A Red Bull era conhecida por sua competitividade e profissionalismo. Relacionamentos entre equipes rivais eram um terreno minado que se pisasse errado, explodia tudo.

— Ei, venha aqui... — Charles disse suavemente, estendendo a mão para mim.

  Eu hesitei por um momento, mas depois me deixei ser puxada de volta para a cama. Ele me envolveu em seus braços, o calor de seu corpo e a batida constante de seu coração acalmando um pouco meu pânico.

— Vamos pensar em uma solução juntos, ok? — Ele falou me deitando em seu peitoral, acariciando meus fios de cabelo.

  Balancei a cabeça, tentando acreditar em suas palavras.

— Mas se eles decidirem que isso é um problema? Se acharem que estou comprometendo a equipe?

— Então vamos lidar com isso... — ele disse firmemente. — Juntos. Eu não vou deixar você enfrentar isso sozinha.

— E se pedirem para escolher entre você e meu trabalho? — A pergunta saiu antes que eu pudesse pensar duas vezes.

Charles respirou fundo, apertando-me um pouco mais.

𝐑𝐢𝐯𝐚𝐥 𝐓𝐞𝐚𝐦 | Charles LeclercOnde histórias criam vida. Descubra agora