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└─────── °∘ Sara Crumbleleg pov'

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└─────── °∘ Sara Crumbleleg pov'

• 4 DIAS DEPOIS •

Acordei com o som insistente das notificações do meu celular. Ainda meio grogue, olhei para a tela e senti um frio na espinha ao ver que quantidade de mensagens e menções nas redes sociais estava fora do comum, até para alguém que trabalha no ambiente glamoroso da Fórmula 1. Passei a mão pelo rosto, tentando me livrar da sonolência, e comecei a abrir as mensagens.

"Você é uma aproveitadora!", dizia uma. "Como teve coragem de se envolver com o Charles? Ele merece alguém melhor!" insistia outra.

Minha visão começou a ficar turva. As palavras, carregadas de ódio e desprezo, cravavam-se como lâminas afiadas na minha autoestima. O que era para ser uma vida teoricamente tranquila em Mônaco, ao lado do homem para quem trabalho e que é o pai do meu futuro filho, estava se transformando em um pesadelo.
Charles ainda dormia no quarto ao lado, respirando de forma suave e ritmada. Seu apoio durante os primeiros dias ali estava sendo ótimo, mas naquele momento, nem ele parecia capaz de dissipar o pânico crescente dentro de mim.

Levantei-me cuidadosamente da cama e me levantei, tentando não acordá-lo. Fui até a sala em passos lentos e já sentada no sofá, comecei a passar pelas páginas de fofoca. Lá estava: fotos minhas entrando e saindo do apartamento de Charles, especulações sobre nossa relação. Os comentários eram cruéis, repletos de insinuações e ofensas. Sentia o coração acelerado, lágrimas em meus olhos e um nó na garganta.

Charles apareceu ali, provavelmente percebendo minha ausência na cama e assim veio me encontrar na sala.

— Sara, o que aconteceu? — perguntou ele, a preocupação evidente em sua voz.

Mostrei-lhe o celular, sem conseguir encontrar palavras. Ele pegou de minha mão e leu as mensagens e notícias, seu rosto mudando de confuso para levemente irritado.

— Isso é ridículo — ele disse, mais para si mesmo do que para mim. — Como eles descobriram?

Eu me encolhi no sofá, sentindo-me exposta e vulnerável. Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto naquele momento.

— Eu não sei, Charles. Mas olha o que estão dizendo... Eu não sei se consigo lidar com isso.

Charles se aproximou e sentou ao meu lado, colocando o braço em volta dos meus ombros e bloqueando o celular, deixando ali perto.

— Sara, essas pessoas não te conhecem. Elas não sabem quem você é de verdade. Só estão reagindo ao que veem na internet, sem pensar nas consequências. — Tenta me acalmar, dessa vez com a voz mais calma.

— Mas dói, Charles. Como elas podem ser tão cruéis?

Ele suspirou, passando a mão pelos meus cabelos e olhando em meu rosto.

𝐑𝐢𝐯𝐚𝐥 𝐓𝐞𝐚𝐦 | Charles LeclercOnde histórias criam vida. Descubra agora