Twenty-two

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E foi assim que algumas horas se passaram

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E foi assim que algumas horas se passaram. A azulada havia notado em como o marido estava cansado ao ressonar alto, ele só fazia aquilo quando se encontrava exausto, então ela continuou com a mão perdida nos fios loiros em movimentos lentos e suaves para não acordá-lo. 

O quarto estava em completo silêncio, não havia mais ninguém além do casal jovem, era possível ouvir suas respirações em sintonia seguindo o mesmo ritmo tranquilo e sereno por sentirem a companhia do outro por perto. 

O indicador da mestiça não se controla e vai até as bochechas levemente geladas do homem que havia acabado de virar seu rosto para o lado dela ainda com as pálpebras cerradas. Seu polegar passa com cuidado pelos contornos perfeitos do rosto masculino, se ela pudesse passaria a vida toda o analisando daquela forma, ela o amava tanto. 

A franco-chinesa se assusta levemente quando sente uma das mãos dele se mexer na cama e assim segurar com cuidado a dela acariciando-a com o polegar do outro. As pálpebras se abrem após alguns piscares assim denunciando as belas penetrantes orbes tingidas agora num tom vivo de esmeralda que a encarava com muita atenção.

— Princesa, você finalmente acordou. — sua voz sai rouca por ter acabado de acordar, porém não deixa de sair um tanto afobada ao vê-la. 

Sua resposta para o esposo é um simples sorriso pequeno envergonhado que ele achava extremamente fofo.

— Você não sabe como me deixou preocupado. — ergue seu corpo indo para mais perto dela.

— Um dramático eu diria. — solta um pequeno riso fraco no meios dos beijos estalados que o loiro deixava em sua bochecha indo até sua boca finalizando com um breve selinho molhado.

— Como se sente? — volta para a poltrona ainda segurando as mãos femininas.

— Com sono e um pouco de sede. — é sincera. — Fica aqui comigo? — chega para o lado apontando para o espaço vazio. 

[...]

O indicador feminino passa pelos traços finos do rosto do loiro carinhosamente enquanto sua outra mão se encontrava depositada no peitoral masculino. Era uma posição extremamente confortável para o casal e se possível poderiam ficar ali por tempos.

Apenas a respiração calma de ambos acaba se fazendo presente no lugar em questão de sonoridade, no fundo nenhum dos dois tinha vontade de iniciar àquela conversa.

A mão do mais alto desce por baixo do cobertor indo de encontro com o ventre da esposa acariciando a extensão.

— Precisamos falar disso. — Deixa um selar na testa da mulher que suspira de imediato com sua fala.

— Imaginei que fosse um sonho, mas pelo visto não é, certo? — sua pergunta sai baixinha um tanto medrosa.

O silêncio vindo do Agreste já era uma resposta clara para tal questionamento e o desespero que se instaurava no rosto feminino também era nítido.

Back to black [Adrinette]Onde histórias criam vida. Descubra agora