Back to black [Adrinette]

Fifteen

Na noite anterior em outro país...

Era quase que impossível não notar a tensão imensa que pairava no ar do grande salão com a estrutura medieval, o oxigênio que entrava pelas vias aéreas de Adrien e de seu primo passava de forma ardente e escassa, queimando todo o interior de seus corpos.

A italiana tinha total consciência que ambos os Graham De Vanily não tinham coisas boas em mente em relação a ela, algo que só a deixava ainda mais animada ou até mesmo entusiasmada, fazia com que seu sorriso maldoso apenas aumentasse a cada segundo ao ver o grande rancor nas feições masculinas.

Era divertido para Lila saber o quanto ela havia conseguido afetar nas vidas de ambos, e o melhor para ela era a vitória de saber que finalmente havia conseguido cumprir sua promessa da adolescência, destruir a garota que vestia o traje de joaninha durante a noite, Ladybug.

— Tão amargos. — acaba rindo de cada um. — Não entendo o motivo de ficarem tão na defensiva, somos velhos amigos de escola. — as orbes os encarava de maneira cínica.

— A polícia não vai demorar muito para chegar. — o londrino diz para amendrotá-la e tentar tranquilizar um pouco o primo que estava em silêncio durante muitos minutos. — Se é que já não está aqui.

Adrien não conseguia se mexer, se qualquer movimento voluntário fosse dirigido, suas mãos estariam atentas a enforcá-la ou até mesmo retirar sua arma do paletó. Seu corpo estava rígido como nunca e suas mãos cerradas em forma de punho fazendo de tudo para se controlar, ser preso naquele momento por agressão não seria uma boa ideia e ele tinha total noção disso.

— Me prender não vai trazer sua sobrinha de volta. — ela desvia seu olhar "inocente" para o lado onde não havia nada como se não houvesse dito nada demais, apenas a verdade.

Todo o sangue presente no corpo do Agreste acaba se esquentando de uma só vez, era como se houvesse levado um soco na boca do estômago que o deixava sem ar naquele instante.

— Foda-se a lei. — suas mãos agarram fortemente os braços finos da mulher a puxando sem se importar de machucá-la para o quintal do grande museu que acontecia o evento.

Algumas pessoas olhavam atordoadas para eles, mas Félix fazia questão de acompanhá-lo e tentar dar leves "desculpas" em relação àquilo a cada passo dado até chegarem no jardim que parecia estar aparentemente vazio, sem nenhuma alma viva.O Jardim era um terreno vasto cheio de flores, plantas verdes e até mesmo canteiros, como o de um verdadeiro Palácio e fora naquele mesmo local que o gatuno francês havia jogado a Rossi contudo ao soltá-la empurrando a mesma no chão.

Suas mãos ágeis passam pela sua vestimenta e sem dificuldade encontram simultâneamente o material gelado feito de metal no lugar que havia posto mais cedo o sacando rapidamente junto do silenciador que havia pego o encaixando na arma de fogo.