Six

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As orbes azuis acompanham os passos do Agreste pelas escadas do lado de fora até o mesmo entrar dentro da mansão não tendo o mesmo mais em seu ponto de vista

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As orbes azuis acompanham os passos do Agreste pelas escadas do lado de fora até o mesmo entrar dentro da mansão não tendo o mesmo mais em seu ponto de vista.

A mulher não se move do lugar em que estava, apenas beberica um pouco mais da bebida.

Alguns minutos se passam parecendo ser uma eternidade para Adrien que procurava a esposa por toda mansão com o coração aflito por medo de algo ter acontecido enquanto o mesmo não estava por perto.

Sua mão chega até a maçaneta de seu escritório abrindo-a com pressa e nervosismo.

Não demorou nenhum um pouco para notar a figura de costas próxima da janela.

Seus passos não tardaram e logo ele estava ao lado da mestiça segurando o braço feminino retirando a taça de sua mão sentindo o cheiro das bebidas ao aproximar a narina do líquido, logo reconhecendo o odor de gin e vodca.

— Qual o seu problema? — pergunta puto. — Você está tomando remédio.

Os olhos azuis demonstravam pouco caso fazendo o mesmo se irritar mais ainda.

— Pare de brincar com isso, Marinette. — seu tom era deveras severo. — Estou ficando cansado. — joga a taça pela janela com tudo, fazendo com que o barulho do objeto se quebrando seja abafado pela altura e pelo estofado de grama no grande quintal. — O médico falou que a exceção seria um pouco de vinho para essa noite específica.

— Terminou o seu show? — o olhar era de completo desdém e desinteresse.

Aquelas atitudes dela o machucava tanto, mas tanto, era como se aos poucos a Marinette que ele tanto amava começasse a desaparecer.

O mais alto volta até ela com as orbes esmeraldinas brilhando fazendo com que o coração da Agreste se partisse em mil pedaços assim como o dele estava.

— Eu também perdi ela. — a voz do mais alto estava baixa deixando bem claro o quão doloroso aquilo era para ele.

O nó na garganta que o mesmo escondeu durante todo aquele ano simplesmente volta como se nunca tivesse ido embora. A área abaixo das orbes verdes estava completamente molhada e vermelha totalmente fragilizada e sensível ao choro do mesmo.

— Não. — a azulada balança a cabeça em negação. — Não vamos falar sobre isso. — seu tom começava a ficar choroso.

Os passos da mais baixa para fugir daquele cômodo eram impedidos  pelo marido com seus braços envoltos na fina cintura feminina.

— Por favor. — ele suplicava fungando baixo.

— Eu não posso falar dela. — as lágrimas desciam pelo rosto feminino. — Não me obriga a lembrar disso.

A face da estilista estava virada para o lado oposto da do loiro escondendo o rosto propositadamente.

— Eu também perdi ela, meu amor. — beija o topo da cabeça da mulher enquanto o mesmo se permitia chorar depois de meses sem poder demonstrar aquilo para a mulher. — Ela era linda, o nosso anjinho era lindo, a coisa mais perfeita que nós fizemos.

Back to black [Adrinette]Onde histórias criam vida. Descubra agora