Pessoas mudam, mas nem sempre são para melhor. Algumas ganham um brilho especial e outras perdem os seus e ganham uma luz nova ou até mesmo, a ausência dela.
Acontecimentos e pessoas influenciam essas mudanças e isso ficava cada vez mais óbvio para...
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As grandes mãos masculinas dobram perfeitamente mais alguns conglomerados de roupas deixando dentro da mala cinza se focando no que precisava pegar.
— Qual gaveta? — a voz de Félix vinha de dentro do aparelho celular sobre a mesa de vidro do grande quarto branco de casal.
— Você é burro ou se faz? — o CEO da empresa de moda pergunta já se estressando mais uma vez naquela ligação com o parente.
— Me faço, priminho. — ele diz simples retirando a arma de fogo de uma das gavetas no "esconderijo subterrâneo" da mansão em Paris.
O Agreste ainda não tinha voltado para França, o desfile em Florença ainda não havia acabado, mas mesmo assim arrancaria um jeito de "ir embora" antes disso. Ele não voltaria para Paris, sua rota seria outra, por isso pediu para o Graham pegar algumas coisas na mansão que talvez precisaria.
— Essa é a última. — murmura ignorando o comentário do outro concentrado em fechar a mala que não teve dificuldade alguma ao fazer. — Os silenciadores estão no armário de vidro.
— Posso pegar algumas granadas? — a voz por mais que fosse de um homem mais velho era tão animada quanto de uma criança.
— Não, Félix. — é curto sem estender ainda mais o pedido. — E sai da minha casa. Não gosto de saber que você está aí sem mim ou Marinette presente.
— Credo. — o londrino diz ofendido negando com a cabeça. — Está achando o que? Que vou te roubar?
Alguns segundos em silêncio se passam na chamada denunciando a resposta de Adrien sem que o ex-modelo precisasse dizer alguma coisa em voz alta ou de forma clara.
— Seu idiota. — ele resmunga sem animação da chamada. — Não tem como eu te roubar, até porque somos família, tudo que é seu é meu, priminho. — provoca o outro loiro deixando bem claro que havia pego algo.
— Vou retirar do seu salário. — o burguês abre um sorriso finalmente achando graça naquela conversa por ouvir o suspirar do familiar do outro lado da linha telefônica.
[...]
Por mais que a designer não fosse viajar com o marido até Berlim, isso não a impediria de acompanhá-lo até o aeroporto, mesmo que acabassem chamando ainda mais os holofotes de seu público alvo para o casal, até porque simples moletons cinzas não seriam capazes de escondê-los da legião de paparazzis e fãs. Então o melhor era ir acompanhados dos seguranças sem se esconderem.
— Quando chegar no hotel me manda mensagem. — fala segurando o rosto do mais alto em suas mãos.
— Vou sim, princesa. — intensifica o aperto na cintura feminina atraindo mais a atenção da mulher para ele. — Não esquece do horário dos comprimidos. — seu tom era cauteloso. — Toma tudo certinho e se alimente bem.