Pessoas mudam, mas nem sempre são para melhor. Algumas ganham um brilho especial e outras perdem os seus e ganham uma luz nova ou até mesmo, a ausência dela.
Acontecimentos e pessoas influenciam essas mudanças e isso ficava cada vez mais óbvio para...
Aviso: NÃO romantizo qualquer tipo de droga, seja lícita ou ilícita. Importante lembrar que a personagem está doente psicologicamente, e isso de forma alguma é algo bom, tanto que a personagem deixa bem claro sua infelicidade mesmo utilizando desses "produtos", essa é apenas uma história criada.
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We could go back to New York
Loving you was really hard
We could go back to Woodstock
Where they don't know who we are
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A mulher vira lentamente sua cabeça para o lado sabendo muito bem quem era o dono daquela voz miserável.
Por isso mesmo ela não presta atenção no homem e se vira para frente novamente tendo a vista de uma Paris toda iluminada onde o sereno caía umedecendo as árvores ao seu redor.
Leva o objeto que estava em seus dedos para a boca e depois de alguns segundos solta com cuidado a fumaça.
— Você realmente é inacreditável. — O londrino solta uma risada irônica seca.
A mestiça pragueja quando percebe com sua visão periférica que o loiro se escorava na sacada ao seu lado, ou seja, teria que ouvir aquela voz irritante por provavelmente mais tempo.
— Você não tem que trabalhar, não Félix? — Deixa o cigarro de lado pegando a taça de champanhe com a outra mão. — Aqui tem uns investidores bons para a Agreste's.
— Diferente de você, eu trabalho e não vou uma vez em seis meses na própria empresa. — diz prepotente.
Isso faz a azulada rir.
A mesma termina de levar o líquido transparente com álcool a boca de uma vez só sentindo o gelado descer pela garganta sem conseguir sentir o efeito esperado, já que faltava pouco para acabar.
— E é por isso que aquela empresa ainda está no mercado mundial. — sorri arrogantemente para ele. — A empresa do Gabriel só tem todo esse reconhecimento por mim e Adrien, até porque você está lá de favor. — deixa a taça vazia ao seu lado na sacada.
— Errada você não está em tudo. — responde no mesmo tom. — Mas seria mesquinho falar que eu não ajudo.
As mãos com as unhas pintadas de vermelho buscam a caixinha de cigarros.
— Todos nós somos um pouco mesquinhos em algum momento... — abre a caixinha de cigarros e acende com o isqueiro prata. —... e você nunca foi uma exceção.
Quando ela acende o objeto repleto de nicotina leva até os lábios.
— Mas você era uma exceção. — o loiro fala como se fosse uma verdade absoluta.