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Eu continuei encarando seus olhos grandes e vermelhos, ele ficou rindo, mas o sorriso se esvaiu de seu rosto quando eu fiz em pó a rede que ele me jogará e fiquei em pé de novo, o encarei e fiquei a sua frente.

-Você de novo?- Falei e Hildegarth me olhou de cima a baixo com um sorriso malicioso.

-Também estou feliz em ve-la- Falou já voltando seus olhos aos meus.

-Não compartilho essa felicidade com você- Falei e vi pessoas se aproximarem.

-Tsc... tsc... tsc... Malcriada? Adoro meninas levadas.

-Vai adorar ainda mais quando eu fazer com o seu corpo o que fiz com a rede.

-Aquela rede foi cara sabia?- Falou com um tom chateado.

-O que você quer agora?- Falei levantando uma sobrancelha.

-Apressada você hein?

-Desenrola e fala logo, odeio que as pessoas dêem voltas em assuntos simples.

-Ok, eu quero você.

-Como?

-É o que você ouviu, eu pretendo ter um filho e tem que ser com uma mulher poderosa, e você exala poder, imagine um filho nosso? Um semideus com os poderes de Poustran e de Hildegarth, ele seria... perfeito!

-Vai sonhando!- Falei e me levantei no ar.

-Vai querer brigar comigo? Suas chances são nulas!

-Se você aceitar um não como resposta não precisaremos brigar, eu só vou pegar meus amigos e sair daqui, o que acha?

-Que vai ter que tentar

-Sério?

-Vamos fazer disso um jogo, eu sou o vilão e você a mocinha que ajuda a todos e tenta não morrer.

-Regras?

-Eu sou justo, então vou lhe dar tempo para me esconder enquanto eu me vendo, e você se esconder, se você conseguir salvar todos sem eu te pegar, você sai daqui e ninguém te mexe, mas se não, você vai de bom grado comigo.

-Vou ter três vidas, como todo o mocinho de jogos.

-Ok, mas você vai ter que se caracterizar para o jogo também.

-Contanto que não seja um vestido, eu aceito.

Assentimos e as "eus" me guiaram para uma casa extremamente rosa, nada haver comigo, me vestiram uma roupa igual a aquelas de jogos vorazes , só que ela era branca e azul, prenderam meu cabelo em um coque lindo, mas encheram de laque para não soltar, isso me fez tossir, uma eu com o rosto mais simpático do que o das outras me entregou um copo com algo parecido uma gosma verde, eu encarei o copo e ela falou.

-Beba, vai lhe dar mais força no jogo- Naquele momento eu estava apelando para qualquer coisa então bebi tudo, o gosto era bom, agradeci e ela saiu, e de repente todas as eus saíram, mas aquela voltou, eu estava sentada numa cadeira na frente de um espelho com alguns assessórios de cabelo e beleza em cima de uma prateleira, ela chegou e segurou meus ombros, eu estava de costas para ela, que olhava meu reflexo no espelho, sorriu e começou a tirar meu coque.

-Ta fazendo o que?- Eu.

-Tirando esse coque que essas patricinhas colocaram em você. Vou fazer um rabo de cavalo alto ok?

-Ok, você não gosta delas?

-Não gosto de nada aqui, não gosto de ser forçada a ficar aqui.

-Quanto tempo eu ainda tenho?

-Meia hora.

-Tanto tempo assim?

Os quatro contos proibidos (primeiro conto)Onde histórias criam vida. Descubra agora