010- Uma Surpresinha

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Após duas semanas de um confinamento insuportável naquela prisão fétida, minha paciência estava esgotada

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Após duas semanas de um confinamento insuportável naquela prisão fétida, minha paciência estava esgotada. O ambiente era repugnante, digno de plebeus, e a ideia de que papai nos enviara para Konoha, sujeitando-nos a tal degradação, era quase insuportável. No entanto, havia um propósito maior para nossa família e nossa vila.

Estávamos dispersos pela prisão, cada um responsável por uma área distinta. O sentimento de indignação ao misturar-me com aqueles miseráveis era quase palpável, mas era algo a que deveria me acostumar. Por onde eu passava, o cheiro pútrido e insuportável era onipresente, impregnando o ar com sua presença sórdida.

Enquanto patrulhava os corredores com atenção redobrada, cheguei à cela 4589. Encostei-me nas barras metálicas, suspirando ao ver um homem deitado de costas para a grade.

Hitomi- Oe...

- O que foi?

Hitomi- Você deve ser... Kakuzu, não é?

Kakuzu- A quem devo satisfações?

Hitomi- Eu me chamo Hyuuga Hitomi, e sou a filha do Tanakage, Hidan.

Ao ouvir aquele nome, ele se virou abruptamente, observando-me por cima do ombro.

Kakuzu- Hidan?

Hitomi- Por ordem do papai, eu e meu irmão viemos soltá-los.

Kakuzu- E como pretendem fazer isso?

Hitomi- Levante-se da cama, escória!

Kakuzu- Do que me chamou? - falou, enraivecido.

Hitomi- Levante e seja grato pelo seu resgate, sem mais perguntas, a não ser que queira passar o resto da sua vida aqui. Tem corações aqui fora te esperando...

Ele se levantou, e a luz da prisão começou a falhar, desligando-se completamente, mergulhando tudo na escuridão. Os presos começaram a reclamar, lançando xingamentos e ameaças. Hiromi havia cumprido sua parte do plano.

Com a energia desligada, o alarme de proteção das grades não seria ativado. Acertei um punho suave no cadeado eletrônico da porta, destravando-o completamente. Pelo Byakugan, vi a silhueta de Kakuzu se aproximando; ele era extremamente alto...

Kakuzu- Eu poderia te matar aqui mesmo por me chamar de escória!

Hitomi- É uma pena que, se eu for morta agora, você não sairá daqui. - falei, sem medo. - Me siga, vou te levar até a saída!

Corremos pelos corredores, e logo achei o chakra de Shikai na porta mais próxima. Chegamos lá rapidamente, e Shikai abriu a porta. Saímos da prisão com Kakuzu, que parecia maravilhado com o exterior, após tanto tempo preso.

Hitomi- Pegue este pergaminho e, seguindo as instruções, vá ao encontro do meu pai. - entreguei o pergaminho.

Kakuzu pegou o pergaminho e, sem questionar, saiu correndo. Entramos novamente, e Shikai se aproximou, cochichando algo em meu ouvido. Assenti, e ele me entregou um comprimido. Tirei um de dentro e devolvi a ele.

𝕺 𝕽𝖎𝖙𝖚𝖆𝖑 𝕯𝖔 𝕬𝖒𝖔𝖗 |ˢʰᶦᵏᵃᵈᵃᶦ ᴺᵃʳᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora