014- Armadilha

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A luz do sol filtrava-se pelas frestas da janela, invadindo o meu quarto e atingindo impiedosamente meu rosto

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A luz do sol filtrava-se pelas frestas da janela, invadindo o meu quarto e atingindo impiedosamente meu rosto. O brilho intenso me despertou de um sono profundo, obrigando-me a abrir os olhos. Sentando-me na cama, permaneci alguns minutos raciocinando, permitindo que minha mente transitasse lentamente do mundo dos sonhos para a realidade. Após finalmente me levantar, segui para a rotina matinal de higiene e me vesti com minhas roupas de ninja. Arrumei a cama antes de sair do quarto, um hábito incutido por minha mãe, que já estava na cozinha tomando café.

Shikadai- Bom dia, mãe.. -murmurei, acomodando-me à mesa.

Temari- Bom Dia.

...

Temari- E o Inojin? Como ele está?

Shikadai- Foi uma missão tensa.. -respondi, desviando o olhar para a janela. -Mas ainda não o vi. Vou visitá-lo no hospital esta manhã.

Ela sorriu, um gesto suave e familiar.

Temari- Sua missão foi com os vizinhos, não é? Aquela Hitomi é uma graça, um amor de menina!

Balancei a cabeça, tentando esconder o sorriso que se formava nos meus lábios.

Shikadai-Aham...

Temari- Está rindo de quê? Tem alguma palhaça aqui?- ela indagou, arqueando uma sobrancelha com um olhar inquisidor.

Shikadai- Ah, nada não! -respondi, sorrindo inocentemente.

Terminei meu café rapidamente e me despedi. Ao sair de casa, meu olhar foi atraído para a casa vizinha. Hitomi também estava saindo.

Shikadai- Eu tô sonhando, ou é você aí, Tomi?!- chamei, minha voz carregando um tom de surpresa.

Ela lançou-me um olhar de desdém, revirando os olhos.

Hitomi- Vá pro inferno!

Shikadai- Bom dia pra você também!- repliquei, tentando não rir.

Hitomi- O que foi, hein? Perdeu alguma coisa?

Se eu te contasse o que eu perdi, Tomizinha...

Shikadai-Não, você perdeu?- provoquei.

Ela negou com a cabeça, e eu insisti.

Shikadai- Onde vai?

Hitomi- Quer saber meu registro ninja também? Vou visitar o Inojin no hospital. -respondeu, finalmente cedendo.

Shikadai-Que coincidência, eu também vou pra lá! -comentei, provocando mais uma vez.

Ela se abaixou, tirou a bota e a jogou em mim com ódio. Desviei rindo, e ela pegou a bota de volta, calçando-a com um ar irritado. Fui atrás dela, aproveitando cada oportunidade para irritá-la, adorando vê-la irritada.

Nossa caminhada se transformou em uma corrida desenfreada em direção ao hospital após começarmos a apostar corrida. Hitomi, ágil e rápida apesar das botas de salto, competia lado a lado comigo. Chegamos ao hospital simultaneamente, ambos ofegantes. Nos olhamos, desafiadores, e, como se comunicássemos telepaticamente, corremos para dentro, ignorando os protestos dos médicos.

𝕺 𝕽𝖎𝖙𝖚𝖆𝖑 𝕯𝖔 𝕬𝖒𝖔𝖗 |ˢʰᶦᵏᵃᵈᵃᶦ ᴺᵃʳᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora