Capítulo 32 - Óculos

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Malu estava sentada na poltrona do quarto com o notebook na mão, estava de óculos e editando os vídeos da gravação para mandar para sua supervisora.

Alegra estava na cama passando pelos canais da TV, mas não tirava os olhos de Malu que estava concentrada.

- Já tô acabando. - disse Malu.

- Meu voo é só mais tarde. - disse Alegra.

Malu continuou digitando.

- Sabe o que eu acho incrivelmente sexy desde a primeira vez que eu vi você usando? - disse Alegra.

- O que? - quis saber Malu fechando o notebook.

- Seus óculos, a primeira vez que eu vi você usando mexeu demais comigo. - disse Alegra.

- Mexeu em que sentindo? - quis saber Malu indo sentar na cama ao lado de Alegra.

- Em todos, eu fiquei imaginando como seria ter você em meus braços e as coisas que eu gostaria de fazer. - disse Alegra.

- E o que você fez quanto a isso? - quis saber Malu chegando mais perto de Alegra.

- Eu me toquei muitas vezes imaginado que era você. - disse Alegra e as bochechas da Malu automaticamente ficaram vermelhas.

- O que foi? Apenas a verdade. - disse Alegra.

- Você ainda costuma fazer isso? - perguntou Malu.

- Fazer isso o que? Masturbação? - disse Alegra e Malu voltou a ficar sem jeito.

- Algumas vezes desde que você veio pra cá e você? -disse Alegra.

- Eu não sou dessas coisas. - disse Malu sem graça.

- Mas agora você pode ser, é importante conhecermos o nosso corpo e quais as partes que sentimos mais prazer. - disse Alegra.

- Eu não quero me tocar, eu quero que você me toque. - disse Malu.

- Isso foi tão sexy, gostosa. - disse Alegra.

- Andei fazendo uma pesquisa, precisava aprender e não podia pedir ajuda pra Giovana seria estranho. - disse Malu.

- Que tipo de pesquisa você andou fazendo? - quis saber Alegra.

- Como funciona você sabe entre duas mulheres. - disse Malu.

- O sexo? Me conta o que você descobriu? - quis saber Alegra.

- Que não precisa haver penetração pra configurar sexo e que as mulheres geralmente têm mais orgasmos do que com o sexo hetero. - disse Malu.

- Que fofa, falou sexo e não ficou vermelha. - disse Alegra.

- Para com isso. - disse Malu ficando vermelha.

- Mas me conta o que mais a sua pesquisa te disse? - quis saber Alegra.

- Que existe muitas formas de usar os dedos e a boca e eu... - tentou dizer Malu.

- E você? - insistiu Alegra.

- Eu quero aprender a te dar as mesmas coisas que você me dá. - disse Malu.

Alegra sabia que poderia dizer que não era necessário que Malu não precisava se cobrar desse jeito. Mas a umidade entre suas pernas e seu clitóris pulsando não a deixaram.

Alegra pegou a mão de Malu e levou até sua intimidade molhada por baixo do vestido.

- O jeito que você me deixa só falando assim. - disse Alegra.

Malu a beijou e deitou seu corpo sobre o de Alegra. As línguas procurando uma a outra em ânsia. Sem parar o beijo, Alegra ajudou Malu a tirar a calça e a camisa, a deixando de calcinha e sutiã.

- Visão da perfeição. - disse Alegra.

Malu começou a dar selinhos pelo corpo todo de Alegra que se contorcia.

Malu foi descendo os beijos e Alegra abriu as pernas, queria mais do que tudo a boca de Alegra entre suas pernas. Malu ficou mordendo a barriga de Alegra que arfava.

- Tô fazendo certo? - perguntou Malu.

- Me toca por favor. - suplicou Alegra.

Malu passou a língua por toda a extensão da intimidade de Alegra que arfou. Aquilo era tão gostoso e ela tinha esperado tanto tempo.

Malu chegou até o clitóris e começou a sugar e a lamber.

- Se tiver ruim pode falar. - disse Malu.

- Só não para. - pediu Alegra.

Malu continou lambendo e sugando.

- Põe um dedo. - pediu Alegra entre gemidos.

Malu fez o que ela pediu e sentiu que ela estava pronta para mais. A penetrou com dois dedos, ela era tão macia e quente. Seus dedos eram devorados por Alegra que estava alucinada com aquilo.

Alegra rebolava nos dedos de Malu que aumentou o ritmo. Alegra gemia descontroladamente e Malu esperava que os vizinhos não estivessem escutando, mas era incrivelmente sexy.

Alegra segurou os lençóis da cama com força e seu corpo inteiro tremeu em um orgasmo intenso, até seu corpo relaxar.

- Como me saí? - perguntou Malu deitando ao lado de Alegra.

- Incrível, eu sonhei muito com esse momento, você é incrível, mas a pergunta mais importante voce gostou de fazer?- disse Alegra dando um selinho em Malu.

- Talvez isso responda a sua pergunta. - disse Malu pegando a mão de Alegra e levando até sua intimidade.

- Eu te deixo assim, é? - disse Alegra sentando no colo de Malu.

- Eu me sinto uma tarada, assim, mas eu não consigo não querer você. - disse Malu.

Alegra não esperou Malu terminar de falar é abocanhou sua boca. Malu era gostosa, tudo que Alegra imaginou que seria foi ainda melhor.

Alegra se afastou e abriu as pernas de Malu, posicionando a sua cabeça no meio delas.

- Vou dar tudo o que você quiser. - disse Alegra e Malu respirou fundo.

Alegra parecia saber exatamente onde ir e o que fazer, a sua língua ia exatamente nos lugares que Malu queria. Parecia uma valsa perfeita e os movimentos ritmados eram tudo que Malu necessitava.

- Eu vou... - tentou avisar Malu, mas foi tarde demais, o orgasmo veio com tudo e seu corpo tremeu em resposta. Transar com Alegra era como um dia perfeito, ela sabia exatamente o que fazer e quando fazer. Ela não fazia ideia como era o sexo com um homem, mas ela duvidava que chegava aos pés do que aquilo que ela tinha com Alegra.

As duas adormeceram e foram acordadas pelo celular de Alegra avisando que ela precisava se arrumar ou iria perder o voo de volta pra casa.

Quando o amor bate à portaOnde histórias criam vida. Descubra agora