JUST PRETEND - NOLAN

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Alessia Romano

Foi a primeira vez que ele me machucou.

Nolan foi mais selvagem do que o normal, ele praticamente me marcou em cada parte do meu corpo. Estava roxa no pescoço, nos seios, na barriga, nas costelas, nos braços, na bunda e coxas... E muito dolorida por dentro. Minha boceta ardia, só de lembrar da forma como ele me possuiu. Ele praticamente rosnou o tempo todo, se eu fechasse os olhos, ele apertava meu pescoço e gritava para que eu os abrisse.

E ele fez tudo isso de máscara. Eu não gostei disso, na verdade, eu fiquei com medo o tempo todo. Ele parecia um lobo selvagem, me comendo e me estraçalhando. Eu só queria o meu Nolan de volta, o Nolan das últimas semanas... mas ele não estava ali.

Suspiro ao me levantar da cama, empurrando seus braços de cima de mim, e me arrasto até o banheiro. Banheiro esse que achei que nunca mais iria entrar. Havíamos feito "sexo" no meu antigo quarto, a qual ele jurou que nunca mais eu dormiria. Mas ali estava eu, me lavando e chorando de dor ao sentir os apertos, as mordidas e os chupoēs.

Meu cabelo estava uma bagunça, pois ele havia puxado sem se importar se machucava ou não. Ele apenas me usou como se eu fosse uma prostituta. E porra, isso não doeu tanto quanto as suas palavras.

"Você não passa de uma puta"
"Me chupa sua vagabunda"
"Eu te como do jeito que eu quiser, pois estou te pagando...eu te dou tudo isso e você me compensa com essa sua boceta suja"

E provavelmente essas foram as frases menos terríveis gritadas por ele.

Devo ter ficado quase 1 hora dentro daquele chuveiro, pois escuto Nolan gritando meu nome e meu corpo estremece.

Eu não deveria sentir medo do meu marido...mas eu sentia pra caralho.

Ele simplesmente abre a porta do box, e me empurra pra parede, seus olhos estão vermelhos e vidrados.

- Você porra me abandonou?

Ele sorri, mas não tem humor em suas palavras. Suas mãos seguram meu pescoço com força e me beija com raiva.

- Nolan, por favor para... eu estou dolorida!

Ele me vira, me deixando com o rosto colocado no box gelado. E suas mãos batem em minhas nádegas. Me fazendo gemer de dor.

A última coisa que estava sentindo ali era prazer.

- Você acha que eu me importo com você, sua puta?

Ele pergunta já puxando meu cabelo molhado, e rosna alto.

- Nolan, já chega! Você está me assustando!

Ele novamente me põe prensada no vidro, e encosta seu corpo no meu. Seu pau duro está ainda mais duro do que das outras vezes. A água quente do chuveiro, começa a esfriar, mas o calor que emana de seu corpo não sacia o meu corpo.

- Eu te odeio tanto Alessia, eu quero que você sofra por tudo que fez comigo!

- O qu-que...

Não há nem tempo de eu terminar a minha frase, pois seu pau encontra a minha boceta e ele praticamente me empurra com força contra o vidro.

- Nolan...

Eu suspiro pesadamente, mas ao mesmo tempo que queria que ele parasse, meu corpo implora por mais. É como se meu corpo não conhecesse a humilhação perto dele.

Ele volta a chupar com força meu pescoço e o morde. Sinto uma dor terrível, e então vejo sangue escorrendo pelo meus seios.

- Eu estou marcando você, sua cadela! Você acha que pode simplesmente dar pra outro, que eu não vou descobrir.?

Congelo e tento me afastar, mas ele novamente me mantém presa no lugar. Prendendo meu rosto contra o vidro.

- Do que você está falando, seu maluco idiota?

Sinto um estalo seguido de dor em minha nádega direita.

- Eu fiz tudo por você, eu me abri pra você e você faz isso comigo? Eu prometi nunca te matar, mesmo se sentisse vontade, mas eu vou te machucar tanto, que você vai preferir a morte.

Suas palavras rasgam meu coração. Tudo nele me rasga e me quebra.

Por Deus, do que ele estava falando?

- Nolan, eu..eu.

- Para de falar meu nome! Essa sua boca suja, não merece meu nome. Nada em você merece a porra do meu nome. Eu quero que você morra Alessia, eu não posso fazer isso, mas eu quero que alguém faça!

Ele então volta a enfiar seu pau em mim varias vezes, e a dor e a confusão faz parecer horas. Ele não gozou, na verdad ele ri sem emoção e cospe no vidro ao lado do meu rosto. Sem dizer uma única palavra, ele abre com força o box. Desligo o chuveiro e visto a roupa do dia anterior. Corro atrás dele, o chamando e já sentindo as lágrimas caírem, mas assim que entro em seu quarto, eu sei que nesse momento, Nolan e eu terminamos.

Ele está gritando palavrões e me xingando de tudo que é nome, enquanto rasga os desenhos e fotos minhas em sua parede. Ele também joga várias coisas minhas na parede onde está desenhado os meus olhos.

- O que está acontecendo, por favor, me explica...

Ele simplesmente me ignora e joga varias roupas minhas em minha direção. Infelizmente, dentro do amontoado de roupas há o meu secador de cabelo. Ele ataca em meu rosto, me fazendo estremecer.

Ele então para no meio do quarto, e me observa. Coloco a mão no rosto, e vejo sangue vermelho em meus dedos.

- Sai da minha casa, Agora!

Ele diz e sei que ele está com lágrimas em seus olhos, e eu também estou. Jogo as roupas no chão, mas mantenho sua camiseta estancado o sangue em meu rosto. Eu não faço ideia de onde está saindo tanto sangue, só sei que dói.

- Nolan...Eu só vou dizer isso uma vez, você me quebrou e isso não tem volta! Não pense que irei voltar para você ou o caralho, porque não vou. Você acabou de perder a única pessoa capaz de te amar!

Ele cospe no chão, e me encara friamente.

- Eu não quero essa porra de amor que você diz ter por mim. Eu nem ao menos te amo, você só foi um passatempo. Mas parece que o manipulado na história foi eu. Você é nojenta e ninguém vai te amar, tá me ouvindo, Alessia? Você é nojenta!

Me viro sem dizer uma única palavra, e sinto meus coração em frangalhos. Não pego roupa nem nada, apenas desço as escadas com a visão turva e o rosto machucado. Mas não doía tanto quanto o meu peito dilacerado.

Pego o carro que foi presente de Nolan, e pela primeira vez ninguém me para. Eles apenas abaixam a cabeça, especialmente Russo. Que olha para o meu rosto e a camiseta branca com sangue e desvia o olhar.

Dou uma última olhada em direção a casa a qual passei os últimos cinco meses feliz. E prometi que nunca mais voltaria!