Um fantasma seu [HINNY/ TRADUÇÃO]

Capítulo 11- Parte I

Ela empurrou a barreira na Plataforma 9 ¾ e saiu do outro lado movimentado. Sua mãe foi rápida atrás dela, e então eles ficaram ali. Primeiro olhando para todas as famílias felizes se beijando e acenando em despedida, e depois para o trem cheio de crianças acenando e rindo. Ela se sentia negra, tão negra quanto a nuvem de fumaça que subia do reluzente Expresso de Hogwarts. Tão preto quanto as nuvens que se acumulavam ao longe. Ela havia se preparado para esse ano solitário na plataforma, mas ainda faltava um ano para isso. Ela parou de chorar por causa disso, todas as suas lágrimas secaram muito antes de ela comprar todos os seus suprimentos.

"Tenha um bom ano, amor." Sua mãe deu-lhe um sorriso muito triste e envolveu-a com força nos braços. Ela queria ficar, não queria sair de casa, não queria sofrer um ano sozinha... não, agora seriam dois. E ela já podia sentir seus olhos, vendo seus cabelos ruivos brilhantes, mas não os três acompanhantes habituais. Apesar de saber que sempre poderia sentar-se com os amigos, não tinha vontade nem pacientes para receber seus olhares e dúvidas. Ela se sentiu completamente sozinha. Ela deu um aperto forte em sua mãe e então rapidamente a soltou, apressando-se para pegar suas coisas e acabar com isso.

"Tchau, mãe."

"Ginny," ela colocou uma mão quente sobre os ombros. "Eu te amo."

"Eu também te amo." Ela sorriu e depois jogou a mochila no ombro e abriu caminho no meio da multidão. Foi então que os sussurros começaram, não altos o suficiente para ela realmente ouvir o que alguém estava dizendo. Mas isso realmente não importava; ela já sabia o que eles estavam dizendo. Ela olhou para os compartimentos que se enchiam rapidamente e foi até o fim antes de encontrar um vazio. Ela jogou as malas sobre ela e depois se inclinou sobre os joelhos e deixou o cabelo cair e cobrir o rosto.

A porta se abriu e ela suspirou. Dois pares de passos entraram silenciosamente e colocaram seus pertences no chão.

"Oi, Gina."

Ela olhou para cima para ver Neville e Luna, e um inchaço de esperança encheu seu peito. Estas eram as únicas duas pessoas que restaram nesta escola que não iriam persegui-la em busca de informações ou importuná-la com perguntas. Não que ela soubesse mais do que eles.

"Ei Luna, Neville."

"Então eles não vêm?" Neville perguntou calmamente.

"Não." Ela respondeu.

"Você ao menos sabe onde eles estão?" Luna perguntou em seguida. Ela esperou por um momento, tentando afastar o medo de pânico que sempre enchia seu peito quando ela tentava pensar onde eles poderiam estar.

"Não."

"Você viu o jornal esta manhã? Sobre Snape?" Neville se mexeu na cadeira, desconfortável.

"É horrível." Luna nivelou seus olhos arregalados para os dois. "E a verificação do status sanguíneo só para entrar em Hogwarts este ano?"

"Estou com um mau pressentimento sobre isso." Neville cruzou os braços e ela concordou com a cabeça, mas olhou pela janela. "Alguém vai ter que assumir."

"Assumir, o quê?" Ela voltou a prestar atenção e estreitou os olhos para ele. Neville engoliu em seco por um momento e depois baixou os braços.

"Assumir o controle deles ." Ele disse calmamente. "Harry nunca teria tolerado isso."

"Nem seu irmão ou Hermione." Luna acrescentou rapidamente.