Um fantasma seu [HINNY/ TRADUÇÃO]

Capítulo 24- Parte I

Uma vez que foi estabelecido que o ferimento de Harry era pior do que eles pensavam, e uma vez que Jenna lhe assegurou repetidamente que eles não o acordariam nas próximas doze horas, ela finalmente se sentou. Mas nunca muito tempo sem algum tipo de visitante, Colette Badeau com Francis a tiracolo entrou na sala novamente.

"Boa tarde." Ela disse suavemente e fez questão de fechar a porta atrás deles. Ela colocou outra cesta de comida e uma garrafa térmica de café. Francis estava carregando a braçada de flores dessa vez. Silenciosamente, eles invocaram ou conjuraram vários vasos de cristal e continuaram a encher qualquer saliência ou balcão com mais flores perfumadas e bonitas. Flores de culpa. Mas bonitas mesmo assim. Em seguida, eles silenciosamente tiraram toda a comida da cesta, conjuraram duas cadeiras à direita dela e então passaram os pratos de comida francesa pesada e deliciosa.

"Minha mãe sempre dizia que a comida pode curar qualquer coisa." Francis disse enquanto passava uma pequena xícara de café para ela. Ela colocou a comida no colo e tomou um gole da substância forte, quase xaroposa.

"A minha também." Saiu áspero e quebrado, revelando o quanto o último dia havia sido difícil para ela.

"Você deveria dormir. Não vai fazer bem a 'Arry se você estiver morta em seus pés." Colette comentou com ela.

"Ele fez o mesmo por mim, estou apenas retribuindo o favor." Ela murmurou para seu café, mas era claramente audível no ambiente quase silencioso.

"Ah, seus problemas médicos neste verão." Colette assentiu e deu uma mordida na comida. "Ele falou sobre isso, brevemente. Ele estava tão preocupado que não conseguia dormir ou comer que me contou. Você podia ver a angústia em seu rosto." Sua mão quente pousou no ombro de Ginny e deu um aperto. "Eu entendo. L'amour peut être si brutal parfois ."

"Eu acho." Ela deu de ombros. Talvez fosse a privação de sono, talvez fosse que ela estivesse vivendo só de café por mais de um dia, mas ela estava começando a achar que conseguia entender francês. "Talvez eu devesse dormir, mas estou tão preocupada que eles vão entrar e acordá-lo de novo. Ele está com muita dor para ficar acordado por qualquer coisa."

"Coma. Isso vai ajudar você a recuperar suas forças para que você possa ficar acordada." Francis disse a ela, revigorante. Ela ficou tão surpresa ao ouvir um adulto lhe dizer que ela deveria continuar acordada e lutar contra a ordem natural das coisas que, sem pensar, ela riu e disse:

"Ah, se os tabloides pudessem nos ver agora. Felicity Dagwood poderia explodir de felicidade."

"Oh, essa mulher!" Colette respirou fundo, furiosa. "Espero que ela continue a viver na Inglaterra. Se ela vier para a França, vou mandar prendê-la. Chienne stupide !"

"Meu amor." Francis disse rapidamente, com uma mão apoiada na coxa dela.

"Essa mulher não nos deu nada além de problemas nas últimas três semanas. Ela nos atacou com suas câmeras e histórias. Disseram-me que ela não publicou nada além de mentiras." Colette tomou um longo gole de café, tentando se acalmar.

"Basicamente." Ginny tentou as batatas primeiro. "Tem sido quase insuportável na escola."

"Eles certamente proibiram algo tão horrível quanto isso?" Francis a perfurou com um olhar de horror abjeto.

"Oh, é muito mal visto, você não deve ser visto com eles no pátio da escola, mas eles ainda aparecem em todos os lugares." Ela deu outra mordida nas batatas. Elas eram pesadas no lado da manteiga e do creme; deliciosas.

"Pobre garota." Colette apertou seu ombro novamente e então todos ficaram em silêncio, trabalhando em sua comida. Ela conseguiu comer as batatas, mas foi o máximo que conseguiu. Por causa de sua saída apressada, ela deixou tudo na escola. Quaisquer efeitos remanescentes de suas poções haviam deixado seu sistema. Com a falta de apetite ela conseguia lidar, era a perspectiva da falta do sonífero que a assustava. Quando ela adormecesse, e eventualmente iria dormir, ela sabia que seria um pesadelo.