Entre Medos e Incertezas - Catradora

Capítulo 18 - Parte um

Oi genteee!
Chegamos no penúltimo capítulo!
Espero muito que vocês gostem
Boa leitura!
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Ao entrar na festa, me senti a menor pessoa do mundo.

Havia luzes por toda a parte, valorizando sempre a cor azul. O palco estava impecável e me fez lembrar que a maioria do trabalho foi feito pela Adora, e que se não fosse por aquele pedaço de madeira com uma elevação no meio, nem estaríamos juntas agora.

Todos estavam muito bem arrumados. Os professores, funcionários, mas principalmente os alunos.

A comida nem se fala, acho que babei quando vi aquela mesa pela primeira vez.

Não desgrudei da Adora em nenhum momento, sem me importar com mais ninguém.

Talvez algum comentário ou olhar torto passou por nós, mas isso não foi o suficiente para tirar o sorriso do meu rosto.

— Adora! Então você finalmente pediu — Scorpia apareceu de repente, colocando um braço em volta do pescoço da loira com um copo de refrigerante na mão.

— É, parece que sim — Respondi por ela.

— Quem diria, hein, Catra. Há três meses atrás você estava chorando em prantos porque estava gostando de uma certa pessoa... E agora aparece namorando ela — Disse, me deixando tímida — Isso que é reviravolta, Felicidades, meu casal!

Ela se virou e foi embora, soltei um suspiro involuntário.

— Pelo menos ela tem bom gosto para anéis

[...]

— Cat, Cat! Olha para lá — Apontou para um cenário fotográfico com um casal tirando foto com um profissional — Nós vamos, agora!

Não tive tempo de escolher. Ela correu antes que se formasse uma fila e sentou em um dos bancos, me induzindo a sentar em outro.

— Pose, meninas! Isso, muito bom — Dizia o fotógrafo.

Chamei a Glimmer e o Bow, só para completar o grupo. Nós não éramos nada sem eles.

— Pose, gente! — Imitei o fotógrafo.

Caímos em risadas quando vimos o resultado das fotos. Bow saiu de olho fechado na maioria, com apenas uma boa.

Eu e Adora conseguimos uma foto juntas, sozinhas. Ela ficou tão linda que senti vontade de tatuar a imagem nas minhas costas.

Enquanto saíamos de perto, uma garota nos parou.

Ao reconhecer aqueles fios dourados e cara de sonsa, me recordei da garota que fez piada comigo e com a Adora.

— Meninas! Que bom que estão aqui...

Olhamos para ela, esperando o comentário sarcástico, mas não recebemos o que esperávamos.

— Eu queria pedir desculpas por aquele dia... Vocês são uma inspiração para mim, parabéns pela coragem!

A encaramos sem entender e sem falar nada, tentando processar o que aconteceu tão de repente.

Ela saiu em passos rápidos e não conseguimos conter as nossas risadas.

— Então tá bom...

[...]

A pista de dança abriu, e pela primeira vez, me senti a vontade para dançar.

Adora me puxou antes que eu pudesse realizar qualquer movimento, me levando até o meio do salão.

A música estava longe de ser valsa, mas isso não importava para nós. Nem sabíamos que música era, ficamos dançando em movimentos tortos e sem sentido que provavelmente faria um professor de dança cometer suicídio, mas não estávamos nem aí.