𝑵𝒂𝒔𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 - 22

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Quatro meses se passaram desde aquele dia tão estressante

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Quatro meses se passaram desde aquele dia tão estressante. No final, tudo realmente ocorreu bem. O braço de Toji se recuperou rapidamente e a empresa de Nanami continuou estável e crescendo cada dia mais.

Agora, faltava poucas semanas para que o meu filho nascesse e a ansiedade me dominava. Mas pra falar a verdade, Toji estava umas 10x mais ansioso do que eu. Ele não deixava eu mexer um dedo sozinha. Não deixava eu levantar, deitar nem tomar banho sozinha. Se desde o começo da gravidez ele já estava me tratando com muito cuidado, agora isso estava ao extremo. Ele era o pai mais bobão do mundo e isso porque o nosso bebê nem tinha nascido ainda.

Toda essa assistência do meu noivo me ajudava muito, mesmo sendo um pouco exagerada. A minha barriga estava grande e eu realmente não conseguia fazer muita coisa sozinha, então a ajuda dele era bem mais do que bem vinda. Ele era muito carinhoso e atencioso comigo o tempo todo. Me dava tudo na mão sempre pra eu não ter que fazer esforço. Eu já estava ficando bem mal acostumada.

Em um final de semana comum, eu e Toji estávamos na sala assistindo filmes juntos. Quando do nada ele decidiu fazer uma massagem na minha barriga. Ele foi no nosso quarto, pegou vários tipos de cremes hidratantes e cremes para massagem. De vez em quando ele fazia isso, então eu já estava acostumada. Ele misturou dois tipos de cremes em suas mãos e começou a passar em minha barriga.

– Agora, é hora do papai fazer sua casa temporária ficar bem hidratada. - Ele falou beijando minha barriga e começando a massagear ali. - Daqui a pouco eu vou estar com você nos braços, meu mulequinho.

– Você é o pai mais babão do mundo, amor. - Falei sorrindo da forma que ele conversava com minha barriga. Ele fazia isso todos os dias sem exceção.

– A mamãe também tá doidinha pra te pegar nos braços, muleque. Mas já vou te avisando que você não vai encostar nos têtes dela. Eles são meus.

– Amor?!

– É verdade, boneca. Não quero dividir meus peitos com nosso muleque. Eu cheguei primeiro. Prometo fazer mamadeira todos os dias pra ele.

– Eu vou fingir que não ouvi isso, Toji. - Falei afagando seus cabelos enquanto ele alisava minha barriga.
– Bobão.

– Ah, boneca. Só de pensar que daqui alguns dias estaremos com nosso filho nos braços... aa amor. - Ele começou a abraçar minha barriga e... chorar?

– Meu Deus, amor. Parece que você que está grávido! Se acalma, meu amor.

– Ah, S/n. Você ficou tão linda gravidinha, amor. Eu sou tão sortudo por ter você como minha mulher! - Ele falou chorando ainda mais. Deu até dó de tanto que ele estava chorando. Parecia que todos os meus hormônios foram passados pra ele.

Depois de um tempo ali massageando minha barriga e de vez em quando chorando, ele parou. Tirou as mãos da minha barriga e me olhou com os olhos arregalados.

𝑶 𝑽𝒊𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐 - 𝑻𝒐𝒋𝒊 𝑭𝒖𝒔𝒉𝒊𝒈𝒖𝒓𝒐 +𝟏𝟖Onde histórias criam vida. Descubra agora