A continuação do capítulo anterior...
— Me solta! — grito, me debatendo contra o chão sentindo ele me arrastar. — Seu filho da puta!
Eu agarro minhas mãos no pilar do meio, sentindo o concreto de gesso bambear. William então desiste de me arrastar e segundos depois quando curvo minhas pernas ficando de joelhos na tentativa de me levantar, meu cabelo é puxado agressivamente para trás. Ele me obrigada olhar para cima recebendo a imagem de seu pau ereto.
— Você quer me roubar. Não é? Ordinária. — ele aperta meu cabelo ainda mais.
Inesperadamente sua mão se choca contra meu rosto e tudo pesa. A ardência começa a se espalhar fazendo com que minha visão ficasse turva por um breve momento sentindo o gosto metálico do meu nariz cair em meus lábios quando abro minha boca deixando o sangue escorrer quando o ar se choca com minha língua cortada.
Eu fecho meus olhos em dor, sentindo tudo doer, meu pé torcido, meus braços queimados pelo rastejo no chão e a minha cabeça infeliz que com um movimento ágil eu levei para traz pegando impulso e choquei contra seu pau velho.
Ele largou meu cabelo cambaleando para trás, eu me levantei com dificuldade observando ele se curvar de dor.
— Seu escroto. — sussurrei de raiva, cuspo a saliva vermelha em sua direção.
Regra número dois: nunca duvidar da capacidade do seu inimigo.
Eu puxo a faca da minha perna, agarrando com força o cabo de aço enquanto tento me recompor em uma postura correta. Eu bato minha mão bruscamente sobre o vidro que cobria o relógio deixando os cacos se esparramar pelo chão, eu pego o relógio com pressa.
— Você não vai me roubar. — gritou ele, vindo em minha direção com uma expressão de dor.
Eu observei ele, entrelacei minha mão em volta do relógio mantendo a mão firme sobre o cabo frio da faca. A sua hora estava chegando.
Derrepente as luzes ficaram vermelhas, um barulho agudo se ecoou pelo local fazendo o mesmo abaixar a cabeça e tampar os ouvidos. Com dificuldade eu rodei lentamente observando as luzes vermelhas pesar o ambiente.
O barulho de alerta abaixou, deixando apenas um zumbido cruel em meus ouvidos.
— Eles estão vindo. — disse, e quando vi um sorriso sarcástico estava em seu rosto. — A polícia estava vindo, sua cadela fracassada.
Com pressa eu tentei andar até a injeção, ele veio atrás de mim mas eu joguei o relógio para o corredor sem ao menos pensar. Eu peguei a injeção e fui em sua direção vendo o mesmo tentar sair para fora da sala.
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Entrevias
Romance𝗗𝗮𝗿𝗸 𝗿𝗼𝗺𝗮𝗻𝗰𝗲 Não era apenas acordo de seis meses, era um homem comprometido a uma mulher desde dos seus dez anos. Não só por uma dívida, mas por mistérios que custavam suas vidas. Como iriam se casar e passar uma vida juntos sem ao meno...