capítulo nove: parte dois

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A continuação do capítulo anterior

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A continuação do capítulo anterior...

Me solta! — grito, me debatendo contra o chão sentindo ele me arrastar. — Seu filho da puta!

Eu agarro minhas mãos no pilar do meio, sentindo o concreto de gesso bambear. William então desiste de me arrastar e segundos depois quando curvo minhas pernas ficando de joelhos na tentativa de me levantar, meu cabelo é puxado agressivamente para trás. Ele me obrigada olhar para cima recebendo a imagem de seu pau ereto.

— Você quer me roubar. Não é? Ordinária. — ele aperta meu cabelo ainda mais.

Inesperadamente sua mão se choca contra meu rosto e tudo pesa. A ardência começa a se espalhar fazendo com que minha visão ficasse turva por um breve momento sentindo o gosto metálico do meu nariz cair em meus lábios quando abro minha boca deixando o sangue escorrer quando o ar se choca com minha língua cortada.

Eu fecho meus olhos em dor, sentindo tudo doer, meu pé torcido, meus braços queimados pelo rastejo no chão e a minha cabeça infeliz que com um movimento ágil eu levei para traz pegando impulso e choquei contra seu pau velho.

Ele largou meu cabelo cambaleando para trás, eu me levantei com dificuldade observando ele se curvar de dor.

— Seu escroto. — sussurrei de raiva, cuspo a saliva vermelha em sua direção.

Regra número dois: nunca duvidar da capacidade do seu inimigo.

Eu puxo a faca da minha perna, agarrando com força o cabo de aço enquanto tento me recompor em uma postura correta. Eu bato minha mão bruscamente sobre o vidro que cobria o relógio deixando os cacos se esparramar pelo chão, eu pego o relógio com pressa.

— Você não vai me roubar. — gritou ele, vindo em minha direção com uma expressão de dor.

Eu observei ele, entrelacei minha mão em volta do relógio mantendo a mão firme sobre o cabo frio da faca. A sua hora estava chegando.

Derrepente as luzes ficaram vermelhas, um barulho agudo se ecoou pelo local fazendo o mesmo abaixar a cabeça e tampar os ouvidos. Com dificuldade eu rodei lentamente observando as luzes vermelhas pesar o ambiente.

O barulho de alerta abaixou, deixando apenas um zumbido cruel em meus ouvidos.

— Eles estão vindo. — disse, e quando vi um sorriso sarcástico estava em seu rosto. — A polícia estava vindo, sua cadela fracassada.

Com pressa eu tentei andar até a injeção, ele veio atrás de mim mas eu joguei o relógio para o corredor sem ao menos pensar. Eu peguei a injeção e fui em sua direção vendo o mesmo tentar sair para fora da sala.

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