𝗗𝗮𝗿𝗸 𝗿𝗼𝗺𝗮𝗻𝗰𝗲
Não era apenas acordo de seis meses, era um homem comprometido a uma mulher desde dos seus dez anos. Não só por uma dívida, mas por mistérios que custavam suas vidas.
Como iriam se casar e passar uma vida juntos sem ao meno...
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Gasoline - Hasley
Acho que há uma falha no meu código
As vozes não me deixarão sozinho
Bom, meu coracao é de ouro e minhasmãosestão frias
Los Angeles, 10:38h 181 dias até a grande data
O jatinho da família Coleman era enorme. E eu procurei o lugar mais distante possível para me sentar, longe das pessoas que estavam ocupando os lugares próximos a porta. Os rostos eram desconhecidos, eu me sentia insegura.
Eu aconcheguei minhas mãos no bolso da jaqueta de couro que Emersyn havia me emprestado e encostei minha cabeça na janela, parece que o frio atingiu todo o país de vez.
E sobre ela, agora ganho certeza que ela é noiva. Ela se sentou ao lado de um homem no qual abraçou ela e distribuiu vários beijos sobre seu rosto. Isso me recordou James, e meu coração apertou.
Tudo em nome da paz.
Mas porque que eu não estou em paz? Isso tudo é uma hipocrisia tão grande, é uma dor tão profunda. Eu a sinto como uma faca que estão girando dentro do meu coração, eu sinto minha força ir embora assim como um sangue que jorra. Me vejo se ajoelhando a procura do conforto para morrer.
Porque morrer parece uma opção. Talvez uma boa opção.
Eu estou sem a minha casa, sem o meu conforto e não vejo uma comida a horas além
— Como está se sentindo? — a voz rouca de Aaron me tira do devaneio.
Eu tiro meus olhos da pista de voo, o jato particular da família estava sendo preparado para decolar. Havia outras pessoas do lado de fora que precisavam entrar, pois deram passagem para Aaron e sua irmã entrarem primeiro acompanhados da minha presença.
Eu olho para ele que está em pé me encarando parado ao lado da poltrona que estava em minha frente.
— Como você acha? — o respondo, me ajeitando na poltrona.
Ele respira fundo passando a mão em seu cabelo bagunçado, o loiro queimado foi estudo por mim quando a luz refletiu.
— Posso? — ele aponta para a poltrona em minha frente e eu dou de ombros.
O que ele quer comigo?
Ele se senta arregaçando as mangas da sua camisa. Eu observei o quanto ele parecia tranquilo, acho que não é nenhuma surpresa para eles manter alguém em cárcere. O histórico da família não é tão agradável, e esse deve ser tão ruim ou pior do que os outros porque eu nem se quer conhecia a sua face.
