capítulo dezesseis: negócios

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The Weeknd - House of Balloons

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The Weeknd - House of Balloons

Você está em meu mundo agora,
você pode ficar
Mas você pertence a mim, você
pertence a mim


Nova York, 00:07h
163 dias até a grande data

Era noite em Nova York e a cidade que nunca dorme estava esperando por mim. Eu passei uma semana trancada naquele apartamento sendo aterrorizada pelo o homem mascarado, inúmeras vezes eu acordei durante a noite gritando, assustada, pegando no sono durante extensos minutos de oração para tirar aquele demônio da minha cabeça.

Aaron vinha sempre correndo me acalmar, ele passava as horas acordado ao meu lado para garantir que meu sono seria tranquilo pois não haveria ninguém dentro do meu quarto para me aterrorizar. E desde que eu vi que meu sono estaria sendo melhor com ele, Aaron cedeu suas noites de trabalho para passar ao meu lado dormindo.

A nossa relação turbulenta se tornou mais pacífica desde que dividimos a mesma cama, sem nenhum tipo de malícia.

Aaron o tempo todo me respeitou, o que nem se quer parecia me fazer senti-lo ao meu lado. Mas a sua obsessão por me proteger me deixou presa dentro daquele apartamento o qual eu não aguentava mais andar o dia inteiro, até que no final de semana ele me levou para um lugar.

Era meia-noite, e eu terminava de ajeitar o meu vestido no corpo na frente do espelho. Era preto, justo e tinha um brilho o qual poderia ser visto com meus movimentos, junto com um laço que se formava na lateral deixando a calda cair sobre minha coxa, além disso eu calçava um belo par de saltos preto, eu deixei meu cabelo solto descansar seus fios próximo aos meus glúteos e busquei pela jaqueta jeans preta antes de sair do quarto.

Eu encontro Aaron na sala já pronto. Ele vestia uma calça jeans preta com uma camiseta branca sem detalhes, porém uma jaqueta de couro cobria suas tatuagens, me deixando observar delicadamente somente o seu pescoço tatuado enquanto se aproximava sentindo seu cheiro.

Parado o mesmo enfiou as mãos nos bolsos da frente do jeans, erguendo levemente sua cabeça enquanto seu olhar escorria por meu corpo. Aos poucos eu via o seu sorriso de canto se formando enquanto me aproximava deixando que o barulho dos meus saltos se ecoassem pelo apartamento que tinha somente a luz da cidade lá fora.

— Vamos, você não estava com pressa para ir? — falo, parando sobre a porta vendo que o mesmo ainda continuava me observando.

— Eu não estava com pressa para ir. — suspirou, eu deixei meu olhar vagar por ele.

— Não? Era pressa do que então?— arqueei a sobrancelha.

Ele sorri de lado e diz: — De ver o quanto a morena estava arrumada. 

Aaron se aproxima e me faz levantar o queixo para olhar para seu rosto, seus dedos levam meu cabelo para trás da orelha e escorrem por minha mandíbula até segurar meu queixo que estava prestes a se virar. Seus olhos estudam meu rosto, deixando o silêncio flutuar por nós, eu podia ouvir e sentir a sua respiração.

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