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Olá a todes!

As coisas entre elas irão decolar a partir do capítulo 10.

Beijos de luz!

•••

Sam foi para casa depois que Mon dormiu. Como estava novamente de moto, não pensou tanto em como estava se sentindo em relação a tudo que vinha acontecendo. Seu instinto humano lhe dizia que devia ficar por perto e proteger aquela garota de tudo, de todos, colocá-la num potinho e a salvaguardar de qualquer coisa que pudesse machucá-la.

Ao chegar em casa, encontrou Smoky deitado na grama. O chamou e o golden correu até Sam com toda a alegria do mundo.

_Ei, garoto. -Se abaixou para acariciá-lo.

Na vidraça da entrada da mansão, Ploy, avó de Sam, olhava a cena com amor. A neta mais nova sempre foi apaixonada por cães e Smoky foi um presente da avó.

_Oi, querida. -Ploy chamou a neta.

_Ei, vovó. -Sam foi abraçá-la. O cansaço dominando seu corpo mais do que gostaria. _Onde estão os outros?

_Seus pais e suas irmãs saíram. Vá descansar, você está com o rosto apagado.

_Estou indo. -Beijou o rosto da avó e caminhou em direção as escadas que davam para o segundo andar.

Sam já havia tomado banho no hospital, então só trocou de roupa e caiu na cama. Sua mente vagou por tudo antes de desligar. Pensou em todos os pacientes, nas cirurgias que estavam marcadas e por algum motivo, apenas encontrou descanso quando pensou em Mon. Assim como sentiu que deveria descer aquela ribanceira, sentiu que deveria ir mais fundo no que quer que fosse que poderia surgir na relação com aquela garota. Fosse amizade ou além disso.

Caiu no sono antes que se desse conta e acordou quase 12 horas depois. Aproveitou a manhã pra comer bem, assistiu dois episódios de um drama coreano e então foi dar um mergulho na piscina.

_Hoje o dia está lindo. -Phailin disse ao ver a filha no flamingo enorme dentro da piscina. A mulher estava com a roupa do hospital, olheiras começavam a aparecer em seus olhos. _Vou tomar banho e ir dormir.

_Eu pensei que a senhora estivesse dormindo. -Sam se moveu até a borda para dar um beijo em sua mãe.

_Me chamaram pra uma cirurgia de emergência. Acidente de moto. Perdi o paciente, ele só tinha 22 anos.

Sam engoliu em seco, sua mãe estava abaixada e esfregou os cabelos após um longo suspiro.

_Vá descansar mamãe. Eu sinto muito, mesmo.

_Obrigada, meu amor. Aproveite seu dia. -Phailin deu um outro beijo na cabeça de Sam antes de ir para dentro. Mesmo em seus 54 anos, Phailin continuava uma mulher extremamente linda sem esforço algum.

E Sam, além da beleza, admirava a força de sua mãe.

Ainda na piscina, Sam olhou ao redor. A tranquilidade daquela mansão contrastava com o agito do hospital. De todos os outros, aquele no centro de Bangkok era o mais movimentado, o que mais tinha funcionários e o maior prédio pra ser administrado. Sua cabeça doía só de pensar que um dia teria de tomar conta de tudo aquilo porque Khun Neung odiava hospitais, Song já tinha as próprias clínicas de cirurgias plásticas e dermatologia.

A única que gostava da mesma coisa que os pais era Sam: a boa e velha cirurgia geral. Não conseguia se ver fazendo outra coisa que não fosse isso.

_Pensando na morte da bezerra, cunhada? -Ice, noiva de Song, se aproximou da piscina junto da namorada.

A quinta garota | MONSAMOnde histórias criam vida. Descubra agora