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Opa!!

Gente, ainda não revisei. Se vocês enxergarem uns erros, relevem. Boa leitura e comentem bastante!

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Observar Sam dormir era sem dúvidas uma das maravilhas do mundo. Mon contornou os traços delicados da mulher com as pontas dos dedos, se deliciando com a pele macia sob seus dedos por breves momentos até que os olhos dela se abriram, revelando o castanho ainda sonolento.

_Bom dia, meu amor. -Sam sussurrou abrindo um sorriso.

_Bom dia, princesa. Sabia que você consegue ser linda até com o rosto amassado? -Mon brincou tocando o nariz de Sam com a ponta do indicador.

_Se você está dizendo então eu acredito. -Sam a puxou para um abraço desajeitado e encheu Mon de beijos. _Dormiu bem?

_Como um bebê. É ótimo dormir agarrada com você, me senti protegida.

_Sempre que quiser, é só dizer. -Sam se ajeitou na cama e trouxe Mon consigo. _É péssimo dizer isso, mas preciso ir para o hospital. Ficarei por conta de Earn hoje e Lada é insuportável, não posso tirar os olhos dela.

_Ela confia muito em você. -Mon riu. _E eu quero que você durma comigo, no meu quarto... bem agarradinha como foi nessa noite.

_Prometo que estarei na sua porta hoje, as oito em ponto. -Sam ergueu o dedo mindinho e Mon fez o mesmo, as duas cruzaram os dedos numa promessa.

Quando desceram após a higiene matinal, Phailin já havia preparado café da manhã e estava com o notebook aberto sobre a mesa.

_Bom dia, meninas. -As cumprimentou ao ajeitar os óculos de grau.

_Bom dia, mãe. -Sam a abraçou, Mon fez a mesma coisa e viu o sorriso da mulher. Não foi tão estranho considerando que queria ser parte de tudo aquilo.

_Hematoma subgaleal. -Mon disse ao olhar a foto de um crânio na tela do notebook.

_Olha, você consegue identificar isso? Onde me perdi? -Phailin franziu o cenho.

_Eu estou viciada em identificar diferentes tipos de lesões e então eu peguei emprestado uns 5 ou 6 livros da biblioteca do hospital, espero não ser um incômodo. -Mon disse a reverenciando meio sem jeito.

_O que? Não! De jeito nenhum! -Phailin gargalhou. _Você pode pegar quantos quiser, querida. -Abriu o notebook e a imagem se fez presente. _É um hematoma menor.

_Parece bem pequeno mesmo. -Mon olhou mais de perto, Sam não conseguiu conter o sorriso ao ver a adorável cena. _Qual a causa da morte?

_Estrangulamento. -Phailin suspirou. _Esse homem se envolveu numa briga, levou uma pedrada na cabeça...

_O hematoma subgaleal é o resultado, não é? -Mon questionou e a viu assentir.

_Mãe, a senhora está mostrando um cadáver para Mon na hora do café da manhã? -A voz de Song se fez presente e ela abraçou Phailin junto de Mon antes de ir dar um beijo em Sam. _Ela vai fugir daqui.

_Pelo contrário, ela está interessada, não é Mon? -Pha piscou para a nora que logo assentiu.

_Não me diga que você não quer o maravilhoso mundo da dermatologia?! -Song se fez de ofendida.

_Eu prefiro o mundo da cirurgia. -Mon foi ajudar Sam a preparar algumas torradas com queijo.

_Só de ser medicina já é algo a se pensar. -Neung surgiu na cozinha e cumprimentou as irmãs, a mãe e Mon com uma reverência. _Dá tempo de desistir, Mon.

A quinta garota | MONSAMOnde histórias criam vida. Descubra agora