Capítulo 25 - Um Bom Dia

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Acordei, vi minha namorada em meus braços e a beijei no rosto, me afastando com cuidado para não acordá-la até conseguir, finalmente, ir ao banheiro.

(...)

Com muito cuidado, voltei para a cama e a agarrei ainda mais forte, relaxando minha cabeça em seu pescoço e voltando a dormir.

MAIS TARDE...

Senti algo se mexer entre meus braços, o que fez meu sono se fazer um pouco ausente. Resmungando, abri os olhos, verificando se minha namorada havia acordado.

Eu: Amor? - Resmunguei, conseguindo ver a mesma mexendo em seu celular.

Clara: Sim? - Se virou para mim, me dando um beijo em meus lábios.

Eu: Já vai se levantar? - Afundei meu rosto no meio dos seus seios, tentando mostrar que não queria me levantar agora.

Clara: Não, meu filho, não. - Debochou, percebendo a minha preguiça e carência.

Eu: Okay, mamãe! - Retribuí o deboche, beijando sua garganta várias vezes.

Clara: Não sei se estou errada, mas... Eu acho que um filho não deveria agir deste jeito com uma mãe, mas... Posso estar errada. - Me provocou.

Eu: Tem razão. - Pensei por uns instantes. - Então, não quero mais ser o seu filho.

Clara: Amém, Senhor! - Ergueu as mãos para o alto.

Eu: Só quero te foder... - Sussurrei em seu ouvido.

Clara: Cala a boca, você não pode falar mais nada. - Voltou a mexer em seu dispositivo.

Eu: Quem é? - Questionei, curioso.

Clara: É o MC Hariel, conhece? - Me mostrou a foto dele, era um dos meus parceiros do mundo da música.

Eu: Oh, sim, é um dos meus parceiros. - Respondi, desanimado, senti um aperto em meu peito e sabia o que aquilo significava: Ciúmes.

Clara: O que foi? Não me diga que está com ciúmes! - Gargalhou, sabendo que estava certa.

Eu: Não, não estou com ciúmes. Só... Não acho que ele seja uma boa companhia para você. - Tentei não parecer possessivo, mesmo que fosse quase impossível.

Clara: Que nada, ele tem uma ficante e está pensando em pedir ela em namoro. - Olhou nos meus olhos, provavelmente, analisando minha expressão. - Relaxa, eu te amo demais para te trocar por qualquer um. - Beijou meus lábios em uma intensidade diferente enquanto sorria.

Eu: Sei lá... Ele é bonito. - Fechei os olhos, tentando me tranquilizar.

Clara: Ei. - Me puxou pelo pescoço, apertando-o com cuidado e deixando nossos rostos próximos. - Eu sou sua, entendeu? Toda sua.

Eu: Mesmo? - Meu olhar se alternava entre sua boca e seus olhos, minhas mãos encontravam sua cintura e nossa química se fazia cada vez mais presente. - Não minta para mim.

Clara: Se eu não fosse sua, não transaria com você. - Sorriu com sarcasmo.

Eu: Sexo é uma escolha, querida. - Debochei.

Clara: Namorado também. - Retribuiu o deboche.

Eu: Chata. - Nós rimos e eu a puxei para mim, deixando-a por cima de mim enquanto senti os arrepios marcarem presença.

Clara: Natanael! - Tentou se afastar, mas viu que não teria saída.

Eu: Huh? - Sorri com malícia, seu belo corpo era irresistível e eu não aguentaria muito, eu não desrespeitaria ela, mas queria brincar um pouco.

Clara: Para. - Me empurrou pelos ombros, apertando-os.

Eu: Pede ajuda ao seu amiguinho. - Sorri com sarcasmo, lembrando do Hariel.

Clara: É sério que você está fazendo tudo isso por ciúmes? - Respirou fundo, eu sabia que ela estava com raiva e descontaria em mim, mas não me importava, era o que eu queria.

Eu: Eu não sou ciumento, meu amor. - Debochei.

Clara: Verdade, é possessivo, mesmo. - Me provocou. - Que horas são? - Verificou no celular, já eram quase onze horas da manhã. - Vou tomar meu banho. - Me deu um beijo na testa e se levantou, entrando no banheiro.

P.O.V.: CLARA.

Como Nattan já havia feito o "favor" de me deixar sem nenhuma roupa, apenas liguei o chuveiro e entrei no banho, escutando o barulho da porta se abrindo, me virando para ver o que era e vendo Nattan entrando no banheiro.

Nattan: Amor, não demora muito, okay? Vou te levar em um lugar novo hoje. - Percebi o mesmo tentando não olhar muito para o meu corpo, mesmo que, na noite anterior, ele tivesse feito muito mais do que isso.

Eu: Beleza, amor, não vou demorar muito.

Fiz minhas higienes e, quando saí do banheiro, Nattan estava terminando de arrumar a cama.

Eu: Nossaa... Que menino crescidinho, gente! - Gargalhei.

Nattan: Tenho que agradar, né'? - Concluiu o que estava fazendo.

Diferenças - NattanzinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora