Capítulo 15 - Amizades

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Mesmo dormindo pesado, o sono de Nattan não durou muito tempo, ele acordou cerca de 30 minutos depois.

Despertando lentamente, ele me olha com um sorriso e, puta merda, que sorriso!

Nattan: Caralho, não acredito que dormi de novo. - Dou uma risada, arrumando seu cabelo bagunçado.

Eu: É, dormiu... Mas, dessa vez, o sono não durou muito. - Sorrio, tentando consolá-lo.

Nattan: Que porra, hein? - Ele se levanta da cama, fazendo com que eu me sinta leve sem o seu peso sobre mim.

Eu: Tu vai pra' onde? - Arqueio uma sombrancelha.

Nattan: No banheiro, já volto. - Ele entra no banheiro e fecha a porta.

Aguardo poucos segundos, escutando o barulho da torneira sendo aberta e a água caindo na pia, o que indicava que ele estava lavando as mãos.

Nattan: Demorei demais! - Ele sai do banheiro, gargalhando.

Eu: Sim, quase morri de saudades. - Nós dois gargalhamos juntos, até eu me lembrar de algo. - Como será que a Mavi e o Felipe estão? Quero ver minha amiga! - Me levanto da cama, também, indo em direção à porta do quarto.

Nattan: Espero que estejam tranquilos, não quero ser traumatizado... - Semicerrei os olhos e meu olhar voltou para o mesmo.

Eu: Por que você teria algum trauma? Você não é virgem, nem em signo! - O mesmo finge estar ofendido, fazendo uma cara engraçada.

Nattan: Assim, você acaba com a minha fama de bom menino! - Gargalho.

Eu: Só se for fama de menino. De bom, você não tem nada, além do coração! - Seco as lágrimas que escaparam dos meus olhos enquanto gargalhei.

Nattan: Você só sabe me ofender? - Ele finge estar irritado.

Eu: Sim, bobão! - Sinto duas mãos segurando minha cintura com força e me virando para ele. - Desculpa. - Vejo um sorriso sair do rosto do mesmo e um selinho ser roubado. - Idiota.

Nattan: 'Tava só esperando o momento certo! - Ele dá uma risada, roubando mais um beijo.

Eu: Você não perde uma, mesmo?

Nattan: Nunca! - Ele dá uma risada rápida. - Enquanto houver vontade, terá atitude da minha parte. - Ele me olha nos olhos, com um sorriso brincalhão. - Mas... Acho que seria só da minha parte, não é mesmo?

Eu: Será que tem como o "senhor piadas" e seus amigos pararem de, sempre que tiverem oportunidade, jogar indiretas para mim? - Falei, num tom muito debochado.

Nattan: Não! - Ele sorri com sarcasmo.

Eu: Vai se foder, te odeio. - Revirei os olhos, sentindo suas mãos apertarem mais a minha cintura e me puxarem mais em direção à ele.

Nattan: Não tenho tanta certeza disso... - O sorriso continuava no rosto dele.

Eu: Deveria. - Retribuí o sorriso.

Nattan: Se me odiasse, mesmo, não- - O interrompi.

Eu: Cala a boca, já falou demais! - Ele ri da minha fala, que foi rápida e nervosa.

Nattan: Também te amo, pequena!

Nesse momento, senti as "borboletas do meu estômago" comemorarem novamente... Puta merda! Ele jogava tão sujo assim? Agora, ele me tinha nas mãos, eu estava rendida ao amor dele e ele, provavelmente, percebia isso. O silêncio se instaurou no ambiente por alguns segundos enquanto nós nos olhávamos, até ele me tirar do meu transe.

Nattan: Pequenaa... Pequena?! - Ele estalava os dedos com a mão bem perto do meu ouvido, mas parou quando eu chacoalhei a cabeça e saí do transe.

Eu: Ooi, oi... O que foi?

Diferenças - NattanzinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora