Capítulo 11 - O hotel

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Depois de longos minutos deitada no meu quarto pensando sobre o que aconteceu, finalmente crio coragem e mando uma mensagem 'pro Nattan.

CHAT ON!

Eu
Me desculpa pelo que aconteceu hoje, 'tá? Eu estava de cabeça quente.

CHAT OFF!

Após enviar a mensagem, começo a ter uma sensação estranha. Na minha mente, só vinha a imagem do Nattan e isso me consumia. Eu não sabia o porquê, mas, senti que deveria ir atrás dele, coisa que eu nunca havia sentido antes, já que meu orgulho era enorme.

Depois de algumas horas com aquela agonia em mim, decido pedir ajuda para a única pessoa que eu sabia que poderia me ajudar, o Felipe.

CHAT ON!

Eu
Felipe, você 'tá no hotel?

Felipe
Oi, 'tô sim, por quê?

Eu
O Nattan também 'tá?

Felipe
Sim, ele se trancou no quarto desde que chegou, parece estar chateado, hein?

Eu
Merda... Tem como você me ajudar?

Felipe
Depende, o que você quer que eu faça?

Eu
Não é nada demais, só preciso que você autorize minha entrada no hotel.

Felipe
Beleza. Quando chegar ou estiver chegando, avisa.

Eu
Aviso, até daqui a pouco, torce por mim!

Felipe
Até, e me conta depois, hein?

Eu
Eu vou.
*Curtido*

CHAT OFF!

Respiro fundo, me olho no espelho e, com muito receio, começo a me arrumar.

Depois de, mais ou menos, 5 minutos, eu já estava pronta. Antes de fazer qualquer outra coisa, finalizei com algumas borrifadas do perfume que Nattan havia elogiado hoje mais cedo.

(...)

Quase chegando lá, conecto meus fones no celular, coloco minha playlist que eu havia criado apenas com as músicas do Nattan, fecho os olhos e me controlo para não chorar.

Quando sinto o carro diminuir a velocidade, abro os olhos e sinto meu coração acelerar ao ver que havíamos chegado. Quando o motorista dá a corrida como encerrada, o pago e saio do carro, pensando seriamente em desistir.

Paro na porta do hotel e ligo para Felipe, que atende rapidamente.

Felipe: Oi, estou descendo.

Eu: Vai logo, pelo amor de Deus.

Avisto o Felipe saindo de um elevador e encerro a chamada, esperando ele falar com a recepcionista.

Ele anda em minha direção, me puxa rapidamente para dentro do hotel e me cumprimenta com um aperto de mãos.

Eu: Não sei se devo me submeter à isso... Estou com um pressentimento ruim. - Solto um suspiro ao terminar de falar a última palavra.

Diferenças - NattanzinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora