Capítulo 18 - Casamento?!

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QUEBRA DE TEMPO

Acordei, esfreguei os olhos e senti uma respiração em minha clavícula. Com os olhos semicerrados e enfrentando a luz que entrava no quarto, olhei para trás, vendo Nattan dormindo profundamente e respirando pesado. Me virei e, ficando de frente para ele, acariciei seu cabelo e o abracei, envolvendo meus braços em seu pescoço e deixando um beijo em seus lábios. Quando meus braços caíram em uma posição mais confortável e ficaram sobre seus braços, senti sua pele gelada, então, nos cobri quase que por completo com o edredom e voltei a dormir, apoiando minha cabeça em seu peito e sentindo seu abraço me apertar mais.

(...)

Com um beijo em meu pescoço, me acordei. Despertando lentamente, abri os olhos devagar e pude ver o moreno me olhando com um sorriso bobo no rosto.

Nattan: Bom dia, meu amor. - Beijou minha testa.

Eu: Bom dia. - Retribuí o beijo, porém, na bochecha, sorrindo.

Nattan: Dormiu bem? Se sente melhor? - Sorriu, acariciando meu cabelo.

Eu: Sim, só... Me sinto um pouco cansada, ainda. E você? Conseguiu descansar? - Tirei seus cabelos dos olhos.

Nattan: Sim! - Beijou meu pescoço, tocando um dos chupões que havia deixado na noite passada com o polegar. - Parece que eu fiz um ótimo trabalho, não? - Riu.

Eu: Você não perde uma. - Balancei a cabeça em negação, rindo.

Nattan: Nunca! Enquanto eu estiver ao seu lado, você nunca se sentirá triste.

Eu: Percebo. Na verdade... Não dá tempo de ficar triste, não posso deixar a minha criança à solta. - Ri.

Nattan: Achei que, depois de ontem, você não me chamaria mais de criança. - Sorriu, me provocando.

Eu: Nunca! Naquele momento, você tinha saído do personagem. - Revirei os olhos.

Nattan: Mas... Admita, você gostou... - Suas mãos foram à procura de minha cintura, apertando-a.

Eu: Talvez. - Dei de ombros, provocando o mesmo e sentindo ele apertar mais a minha cintura.

Nattan: Cabeça dura. - Resmungou.

Eu: Fazer o quê? - Ri, dando um selinho no moreno e me sentando, vestindo minhas roupas, que estavam no chão, e indo para o banheiro.

Nattan: Que pena, não vou mais ver aquela bela paisagem... - Fez bico, fingindo estar triste.

Eu: Casa comigo, aí, você verá aquilo todos os dias. - Brinquei.

Nattan: Posso, mesmo? - Pareceu esperançoso.

Eu: Por enquanto, não. - Liguei o chuveiro e peguei meu shampoo, molhando meu cabelo antes de aplicá-lo.

Nattan: Porra, seria melhor não ter dado esperanças. - Nós dois rimos.

Eu: Desculpa, prometo te desiludir mais rápido da próxima vez. - Brinquei.

(...)

Nattan estava no banho e eu estava arrumando a cama, trocando os lençóis e os travesseiros, que se encontravam muito sujos graças à noite de ontem. Passado-se alguns minutos, ele sai do banheiro, estava com a toalha amarrada na cintura e o cabelo bem molhado. Quando bati os olhos nele, o olhei de cima à baixo, dando um sorrisinho bobo sem perceber. Depois, vi o chupão em seu pescoço e lembrei de cobrir todos os chupões visíveis com minha maquiagem. Quando ele se aproximou da cama para procurar alguma roupa em sua bolsa que havia deixado no chão do quarto, me levantei da cama e fui em direção à porta do quarto para deixá-lo à vontade.

Diferenças - NattanzinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora