Capítulo 7: A Noite da Provocação

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Então, no dormitório, as gêmeas insuportáveis começam a provocar Thammy.
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Depois de um dia interminável de humilhações e castigos, Thammy se arrastou de volta ao dormitório, sentindo-se completamente esgotada. O cansaço físico e emocional pesava sobre seus ombros como uma carga insuportável. Ela desejava apenas se deitar e desaparecer, longe dos olhares cruéis e das risadas zombeteiras.

Ao entrar no dormitório, encontrou as gêmeas, Carla e Carol, esperando por ela com sorrisos maliciosos. Sabia que elas não perderiam a chance de atormentá-la mais uma vez.

— Ei, bebê, como foi o seu dia com a fralda molhada? — provocou Carla, rindo.

— Aposto que adorou! — acrescentou Carol, com um olhar perverso.

Thammy tentou ignorá-las, indo diretamente para sua cama e abraçando Caramelo com força. As gêmeas, no entanto, não estavam dispostas a deixá-la em paz.

— Vai dormir agora, bebê? — zombou Carla, aproximando-se de Thammy. — Talvez precise de uma mamadeira também!

— Ou talvez de um berço! — riu Carol, juntando-se à irmã.

Thammy sentiu as lágrimas começarem a escorrer, mas ela tentou se manter firme. Já havia chorado tanto nos últimos dias que parecia não haver mais lágrimas para derramar. Ela se virou para as gêmeas, sua voz fraca e trêmula.

— Por favor, me deixem em paz.

Mas as gêmeas apenas riram mais alto.

— Deixar você em paz? Nunca! — disse Carla, empurrando Thammy levemente. — Você é nossa diversão, bebê!

Carol pegou Caramelo das mãos de Thammy e começou a brincar com ele, como se fosse uma criança.

— Olha só, até seu ursinho parece triste! — zombou Carol.

Thammy tentou pegar Caramelo de volta, mas Carol foi mais rápida, mantendo o ursinho fora de seu alcance.

— Devolva ele! — implorou Thammy, sua voz carregada de desespero.

— Ah, você quer seu ursinho? — disse Carla, com um sorriso cruel. — Talvez a gente deva ensinar uma lição a ele também!

Antes que Thammy pudesse reagir, Carla pegou Caramelo e jogou-o no chão, pisoteando-o levemente. Thammy sentiu como se uma parte dela estivesse sendo esmagada junto com o ursinho. As lágrimas finalmente venceram sua resistência, e ela começou a chorar descontroladamente.

— Parem com isso! — gritou Thammy, entre soluços.

As gêmeas riram, satisfeitas com a reação que haviam provocado.

— Olha só, a bebê está chorando! — exclamou Carol.

Nesse momento, a porta do dormitório se abriu, e a irmã Maria entrou, atraída pela comoção.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou a freira, sua voz severa ecoando pelo quarto.

— Nada, irmã Maria. Thammy está apenas sendo... Thammy — disse Carla, com um sorriso inocente.

A freira olhou para Thammy, que estava no chão, abraçando Caramelo com força, as lágrimas ainda escorrendo pelo rosto.

— Thammy, vá se deitar. E vocês duas, comportem-se ou também serão punidas — disse a irmã Maria, antes de sair do quarto.

As gêmeas reviraram os olhos, mas pararam com as provocações, pelo menos por enquanto. Thammy subiu na cama, ainda soluçando, e abraçou Caramelo como se sua vida dependesse disso. Ela sabia que, enquanto estivesse naquele orfanato, as noites e os dias seriam igualmente difíceis.

Fim do Capítulo 7

O orfanato desafiador de ThammyOnde histórias criam vida. Descubra agora