No dia seguinte, Thammy acorda com a fralda molhada. As gêmeas decidem que ela não é capaz de se trocar sozinha e fazem a troca no quarto mesmo. Thammy odeia cada minuto da troca.
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O sol começava a despontar no horizonte, iluminando timidamente o dormitório do Orfanato São José. Thammy acordou com uma sensação familiar de umidade e desconforto. Ao abrir os olhos, percebeu que a fralda estava molhada novamente. Sentiu uma onda de desespero e vergonha, sabendo que as gêmeas não perderiam tempo em aproveitar mais essa oportunidade para humilhá-la.
Carla e Carol já estavam acordadas, esperando ansiosamente para ver a reação de Thammy.
— Bom dia, bebê! — exclamou Carla, com um sorriso sarcástico. — Parece que alguém teve um pequeno acidente novamente.
— Acho que a bebê não é capaz de se trocar sozinha — disse Carol, fingindo preocupação. — Talvez a gente deva ajudar.
Thammy sentiu o coração acelerar e o estômago revirar. A ideia de ser trocada pelas gêmeas era insuportável, mas ela sabia que não adiantaria implorar.
— Por favor, não façam isso — murmurou Thammy, sua voz fraca e cheia de desespero.
— Não se preocupe, Thammy, nós somos muito boas nisso — disse Carla, enquanto Carol pegava uma fralda limpa e alguns lenços umedecidos.
— Vai ser rápido e indolor — riu Carol.
Antes que Thammy pudesse protestar novamente, Carla a deitou na cama e começou a abrir a fralda molhada. Thammy fechou os olhos, tentando se desligar da situação, mas cada segundo parecia uma eternidade.
— Olha só, ela está tão vermelha de vergonha! — zombou Carla, enquanto limpava Thammy com os lenços umedecidos.
— Talvez devêssemos contar para todo mundo o quanto a bebê é dependente — disse Carol, segurando a fralda limpa pronta para ser colocada.
Thammy odiava cada minuto da troca. Sentia-se mais humilhada e vulnerável do que nunca. As gêmeas riam e faziam comentários cruéis, aproveitando cada momento para tornar a experiência ainda pior.
— Prontinho, bebê! — exclamou Carla, ao terminar de fechar a fralda limpa. — Agora você está pronta para o dia!
— E não se preocupe, estaremos aqui para trocar você novamente, se precisar — acrescentou Carol, com um sorriso malicioso.
Thammy sentou-se na cama, abraçando Caramelo, sentindo as lágrimas ameaçarem escorrer novamente. A humilhação constante e a falta de qualquer apoio a faziam sentir-se mais sozinha do que nunca. Mesmo sabendo que não adiantava, ela desejava com todas as suas forças que alguém pudesse ajudá-la a sair daquela situação horrível.
Fim do Capítulo 8
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O orfanato desafiador de Thammy
Ficção AdolescenteConta a história de uma garota chamada Thammy. Ela tem 10 anos, vive em um orfanato e divide o quarto com duas gêmeas de 15 anos insuportáveis. Thammy é recém-chegada ao orfanato e ainda faz xixi na cama sempre que tem pesadelos. As gêmeas decidem f...