Capítulo 22: O Plano de Terror das Gêmeas

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Carla e Carol tiveram uma ideia: obrigar Thammy a ver filmes de terror. Elas sabiam que a menina de 10 anos era bastante medrosa e que ela se molhava sempre que estava com medo ou sob pressão. Então, elas colocaram o plano em prática.
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Carla e Carol estavam sempre em busca de novas formas de torturar Thammy, e dessa vez tiveram uma ideia particularmente cruel. Sabiam que Thammy era muito medrosa e que, quando estava assustada, ela frequentemente se molhava. A decisão de obrigá-la a assistir filmes de terror parecia perfeita para intensificar seu tormento.

Era uma noite fria, e as freiras estavam ocupadas com suas próprias atividades, deixando as crianças com algum tempo livre no dormitório. Carla e Carol decidiram que seria o momento ideal para colocar seu plano em prática.

— Thammy, venha aqui — chamou Carla, com um tom autoritário que não deixava espaço para discussão.

Thammy, sempre nervosa na presença das gêmeas, se aproximou hesitante, abraçando Caramelo para se confortar.

— O que vocês querem? — perguntou, a voz trêmula.

— Temos uma surpresa para você — disse Carol, com um sorriso sinistro. — Vamos assistir a um filme juntos.

Thammy sentiu um frio na espinha. Nunca era bom quando as gêmeas tinham uma "surpresa".

— Que filme? — perguntou, tentando manter a calma.

— Ah, você vai ver. Venha, vamos para a sala de TV — disse Carla, pegando Thammy pelo braço e a puxando.

Ao chegarem na sala de TV, Carla e Carol já haviam preparado tudo. As luzes estavam apagadas, criando um ambiente sombrio, e um filme de terror já estava pronto para começar. Thammy reconheceu a música assustadora e seu coração disparou.

— Eu... eu não gosto de filmes de terror — protestou, tentando se afastar.

— Exatamente por isso que vamos assistir a um — disse Carol, empurrando-a para o sofá. — Sente-se e fique quieta.

Sem outra opção, Thammy sentou-se, agarrando Caramelo com força. As gêmeas se sentaram ao seu lado, bloqueando qualquer tentativa de fuga. O filme começou, e as cenas assustadoras rapidamente encheram a tela. Cada som, cada imagem aterrorizante fazia Thammy se encolher mais no sofá.

Conforme o filme avançava, Thammy sentiu a pressão na bexiga aumentar. Tentou ao máximo controlar o medo, mas as cenas eram cada vez mais assustadoras. Um grito particularmente alto fez com que ela soltasse um pequeno gemido de terror.

— O que foi, bebezinha? Está com medo? — sussurrou Carla, sarcástica.

— Parece que alguém está prestes a se molhar — acrescentou Carol, rindo.

Thammy tentou se levantar, desesperada para sair dali.

— Eu... eu preciso ir ao banheiro — disse, a voz cheia de pânico.

— Você sabe as regras, Thammy. Tem que pedir como uma criança — disse Carla, bloqueando sua saída.

— Por favor, eu preciso fazer pipi! — implorou Thammy, sentindo as lágrimas de desespero.

— Ainda não. Primeiro termine o filme — disse Carol, empurrando-a de volta no sofá.

O medo e a pressão tornaram-se insuportáveis, e o inevitável aconteceu. Thammy sentiu o calor se espalhar pela fralda, e as lágrimas finalmente caíram.

— Olha só, ela se molhou de novo! — exclamou Carla, rindo alto.

— Que surpresa — zombou Carol, levantando-se para ligar as luzes. — Vamos contar para a irmã Maria que a bebezinha não consegue nem assistir a um filme sem se molhar.

Thammy soluçava, envergonhada e humilhada, enquanto Carla e Carol continuavam a rir. Sentiu-se completamente desamparada, sabendo que as freiras fariam sua punição ainda mais severa.

— Vamos, Thammy. Vamos levá-la para a irmã Maria — disse Carla, puxando-a do sofá.

As gêmeas arrastaram Thammy, ainda chorando, pelos corredores do orfanato até o escritório da irmã Maria. Elas não perderam tempo em contar tudo com detalhes exagerados, garantindo que Thammy recebesse a punição mais dura possível.

A irmã Maria olhou para Thammy com desaprovação.

— Thammy, eu esperava mais de você. A partir de agora, você ficará sob vigilância constante, e usará fraldas o tempo todo, sem exceções. Não podemos tolerar esse tipo de comportamento infantil — disse a freira.

Thammy, com o rosto molhado de lágrimas, só pôde assentir. Sabia que não tinha outra escolha a não ser suportar mais essa humilhação. Apertando Caramelo contra o peito, ela prometeu a si mesma que, de alguma forma, encontraria forças para sobreviver.

Fim do Capítulo 22

O orfanato desafiador de ThammyOnde histórias criam vida. Descubra agora