ℂ𝔸ℙ𝕀𝕋𝕌𝕃𝕆 𝟝

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𝑫𝑬𝑪𝑳𝑨𝑹𝑨𝑪𝑨𝑶 𝑫𝑬 𝑮𝑼𝑬𝑹𝑹𝑨

•|VISION BILL|•

      Assim que Tom saiu pela porta eu finalmente soltei a respiração, agora os surtos seriam cada vez mais frequentes então teríamos que tomar o máximo de cuidado possível já que ele não diferenciava as pessoas quando estava cego de ódio.

    Mandei um torpedo para Emmet explicando o acontecido, disse para ele ir atrás desse tal de Angel e para avisar Owen que precisávamos dele na casa de campo. Guardei o celular assim que recebi uma mensagem positiva.

— Isso foi assustador... — disse Gustav olhando para o corpo de Cain no chão.

— Tom perdeu o controle, mas está coberto de razão, KC não costuma perdoar ataques — falei me sentando na mesa e olhando as fotos do carregamento.

— Achei que esse homem já estivesse morto a anos — disse Georg segurando o celular.

— Eu também, mas se está saudável o bastante para traficar, com certeza está bem para começar uma guerra! Já vimos ele destruir uma quadrilha inteira por muito menos — falei ainda olhando para fotos tentando achar uma pista de quem seria angel.

•|VISION SOPHIA|•

    Vez ou outra eu olhava para Alex de canto de olho tentando ver suas expressões, sempre preocupado, sempre com medo. Só vi Alex desse jeito quando a missão de Miguel falhou e eu teve que contar isso ao papai.

— Alex, me diga o que está havendo? — falei tentando parecer calma porém autoritária.

— Nosso carregamento foi recebido pelo grupo K, acho que eles não gostaram de ter mais pessoas no ramo e atacaram a fábrica.... Seu pai estava lá... — ele disse com um certo cuidado esperando pela minha reação.

— Ele o que??? Por que não me disse antes? — falei já entrando em desespero.

— Sophia, você precisa se manter calma, ainda não sabemos como ele está!! — ele disse segurando minha mão.

    Odiava admitir mas Alex estava certo, eu não podia entrar em desespero, se meu pai não estive bem o suficiente eu teria que liderar todo mundo. Comecei a me acalmar e logo repeti mentalmente as palavras de Alex.

Grupo K

    Quem caralhos era "grupo K"? Por que atacaram sem motivo? E como sabiam de quem era o carregamento?

[Uma e meia da madrugada]

    Tínhamos acabado de pousar no Brasil, mas específicamente no heliporto do meu pai no rio de janeiro. Desci do avião e corri para o carro que já me esperava ali proximo, entrei seguida de Alex e o motorista não pensou duas vezes antes de sair acelerando em direção ao rancho.

    Quando cheguei todos os seguranças estavam na porta da casa esperando por mim, desci do carro correndo para dentro e indo em direção ao quarto. Meu pai estava dormindo na cama com uma enfermeira ao lado sempre checando seus sinais vitais. Alex obviamente entrou junto comigo.

— Ele está fora de perigo agora mas foi uma situação muito complicada de reverter, ele já estava doente e a fumaça que inalou só piorou a situação — disse a enfermeira com um jeito sereno e preocupado.

Passarela da perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora