ℂ𝔸ℙ𝕀𝕋𝕌𝕃𝕆 𝟚𝟘

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𝑵𝑶𝑺𝑺𝑨 𝑺𝑶𝑷𝑯𝑰𝑨

Bill Kaulitz

      Gustav e eu já estávamos preparados do lado de fora da mansão. Não foi nada fácil encontrar a casa, já que Sophia fez questão de deixá-la bem escondida próximo a um tipo de floresta. Meus olhos estavam fixos na casa esperando o sinal que Gabriel disse que daria quando estivesse tudo limpo para que pudessemos entrar.

— Se alguma coisa der errado, estaremos fudidos! — a voz de Gustav quebrou o silêncio então me virei para ele o vendo carregar a arma em suas mãos.

— Nada vai dar errado! — voltei minha atenção para a casa ansioso pelo sinal.

— E se Sophia estiver lá dentro? — uma risada abafada saiu dos meus lábios com a pergunta do garoto.

— Nesse exato momento, Anne está com Sophia em um ensaio para o desfile da Vogue! — o garoto me olhou surpreso, finalmente entendendo o final do plano.

— Os desfile de máscaras? Porra! Esse é o plano de Tom? — olhei para ele com um sorriso sarcástico mas antes que eu pudesse responder uma luz piscou no parabrisa do carro.

    Era o sinal que estávamos esperando, peguei minha arma a colocando nas minhas costas. Sai do carro acompanhado de Gustav que me entregou a máscara preta que logo coloquei no rosto. O portão lateral da casa estava aberto, então entramos por lá indo para os fundos da casa para a porta da cozinha. Estava tudo silencioso  e alguns homens estavam na sala, completamente apagados. Com cuidado subimos as escadas que davam para o segundo andar. Gabriel nos disse que o quarto do velho era o segundo a direita então fomos direto para lá.

    Assim que abri a porta, ergui a arma apontando para a garota que cuidava do velho deitado na cama. Assustada, ela levantou os braços e fiz um sinal para que ela ficasse quieta. Enquanto ela se afastava, Gustav foi até o soro injetando nele um pouco de sonífero. Dando sinal com a arma, mandei a garota entrar no closet.

— Como vamos carregar esse velho gordo? — o sussurro de Gustav fez com que eu olhasse para ele.

— Tem uma cadeira de rodas no andar de baixo... — antes que eu terminasse, Gabriel entrou no quarto.

— Temos que sair! Agora!

Tom Kaulitz

    Georg e eu ficamos responsáveis pelos acessórios que usaríamos no plano final. Estava sendo difícil lidar com Georg já que ele insistia na ideia de matarmos a garota. Organizamos as máscaras, os uniformes e as armas que seriam usadas no desfile.

— Se ela descobrir, vamos ter que matá-la — revirei os olhos colocando tudo na mala.

— Esquece isso, Georg! — continuei organizando tudo já que o desfile seria daqui uma semana.

— Ela é um perigo Tom! Depois que tudo acabar, ela não vai parar até nos matar — respirei fundo mantendo a calma e olhei para ele.

— Georg! Esquece isso! — minha voz saiu calma, enquanto eu ainda mantinha o controle.

— Pode acabar com a nossa carreira ou até nos matar! — senti meu sangue ferver no meu corpo.

— EU NÃO VOU MATAR A MULHER QUE BILL E EU AMAMOS, entendeu!!! — meu grito assustou Georg mas também o deixou surpreso pelo o que disse.

— Como pode amar alguém que acabou de conhecer? — eu o encarei, sem dizer uma palavra sequer.

    Me virei voltando a arrumar a mala e a colocando no closet em seguida. Passei por Georg indo até o andar de baixo, tinha que ficar longe dele para que não perdesse o controle e o atacasse. Desci até a cozinha e abri a geladeira, peguei uma garrafa de whisky e me sentei no balcão, não fiz questão de pegar um copo. Apenas abri a garrafa e virei o líquido na minha garganta sentindo a queimação. Pra minha surpresa, Georg apareceu na cozinha, sua expressão curiosa me intrigou.

— Vai me contar o que está acontecendo ou não? — suspirei tomando outro gole e logo o encarei.

— Bill e eu nos apaixonamos desde o primeiro momento em que a vimos! — voltei minha atenção para a garrafa e ouvi uma risada abafada vindo de Georg.

— Bill pode até ser, mas amor à primeira vista, Tom? Com você? Conta outra! — dei um sorriso fraco e olhei para ele ainda sentado.

— As pessoas mudam Georg! Agora deixe a nossa Sophia em paz, vou fazer de tudo para que isso acabe sem problemas, tá legal? — me levantei e sai da cozinha levando a garrafa junto comigo.

    Pelo o que Bill me falou, Gustav estava desconfiado de algo também. Estou fazendo tudo o que posso para deixá-los seguros e se esses idiotas fizessem alguma coisa, poderiam fuder com tudo. Essa desconfiança é idiotice, nem todo precisa ser dito para eles.

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Desculpem pelo capítulo curto, estou um pouco sem tempo mas o próximo capítulo será cheio de dicas sobre o fim da nossa história.

Passarela da perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora