Nobody's son, nobody's daughter - Theodore Nott.

Capítulo 38

⚠️ AVISO CONTEUDO +18⚠️

- Você esta pronta? - Theodore me perguntava enquanto me olhava pelo espelho. Eu neguei com a cabeça, minha expressão mostrando claramente meu nervosismo. Iriamos matar o ministro, e como iriamos fazer isso ainda era um mistério entre nós. tínhamos o prazo de 10 horas, dez hora ou... bom, eu não iria querer saber, e vocês também não.

Theo, como sempre, me confortava ao máximo, dizendo palavras com ternura que ele sabia que me deixaria ao menos um pouco mais tranquila do que antes. Eu adorava escutar seu sotaque italiano ecoar por meu ouvido, pois de um jeito ou de outro, ele era o único que conseguia me deixar assim, calma.

Eu me olhava no espelho, segurando minha varinha que tremia levemente com meu nervosismo, que estava presente em meu corpo todo. Theo, que ficava atras de mim, colocou sua mão em minha cintura e afundou seu rosto em meu pescoço, depositando um beijo suave e cheio de carinho ali.

- Você não precisa fazer isso... eu posso ir e fazer tudo sozinho. - Ele sussurrou no pé de meu ouvido, fazendo minha pele se arrepiar.

Eu me virei para o mesmo, que afastou o rosto de meu pescoço e me olhou no fundo dos olhos. - Não... eu nunca iria te deixar sozinho. Você sabe que temos que fazer isso juntos! - Apesar de meu nervosismo evidente, minha voz continuava mais confiante do que eu imaginava.

Ele suspirou, mas um leve sorriso apareceu no canto dos seus lábios, que se aproximaram dos meu em um beijo apaixonado. O beijo foi rapido, mas com certeza cheio de paixão. 

Assim que o beijo acabou, Theo beijou minha bochecha e me abraçou de um jeito protetor, mostrando que realmente se importava comigo.

- eu não posso deixar você ir sozinho. - Eu sussurrei, correspondendo ao abraço com força.

- E eu não posso deixar que você fique assim. - Theo sussurrou de volta, suas maos afagando as minhas. - Eu te amo e não posso te deixar sozinha, nunca.

•••

E lá estava nós dois, escondidos enquanto escutavamos os passos de todos que passavam por ali. A tensão no ar era palpável enquanto esperávamos o momento certo para agir. Theo e eu nos movíamos com cuidado pelas sombras, o som de nossos passos abafados pelo barulho ambiente. Nossas varinhas estavam prontas, firmemente seguras em nossas mãos, enquanto observávamos o ministro se aproximar, cercado por seus guarda-costas.

- Agora - Theo sussurrou, sua voz baixa e urgente.

- Agora?! - eu murmurei nervosa, minha mão começando a tremer de novo. Eu não podia simplesmente acabar com tudo agora.

Saltamos da escuridão ao mesmo tempo, nossos movimentos coordenados após semanas de treino intensivo. O ministro, pego de surpresa, tentou reagir, mas éramos rápidos demais. Theo lançou um feitiço de desarme, e um dos guarda-costas caiu ao chão com um grito abafado. O segundo guarda-costas se virou para mim, e eu conjurei um feitiço de proteção a tempo de bloquear o ataque.

- Petrificus Totalus! - gritei, imobilizando o guarda-costas que avançava em minha direção.

O ministro começou a fugir, seus passos rápidos ecoando pelo corredor. Theo e eu corremos atrás dele, nossos corações batendo forte com a adrenalina. Ele virou uma esquina, e nós o seguimos, apenas para encontrar mais dois guarda-costas surgindo de portas laterais.

- Estupefaça! - Theo lançou o feitiço, atingindo um dos homens em cheio e o fazendo voar contra a parede.

O segundo guarda-costas lançou um feitiço na nossa direção, e eu mal tive tempo de me abaixar. O feitiço passou zunindo por cima da minha cabeça, e eu me levantei rapidamente, contra-atacando. Eu não sabia que era capaz de tudo isso, mas ao lado de Theo, eu me sentia ainda mais confiante.