Theodore nott.
Eu estava lá, parado no corredor com meus amigos, Mattheo e Lorenzo. Quando aquela garota que, sinceramente, mexia comigo, apareceu.
Alice blackwood mexia comigo, e eu não poderia negar isso. Aqueles olhos irritados olhando para mim me deixavam com o desejo de prende-la na parede e fode-la ali mesmo.
— Theodore. — a voz doce e irritada dela chegou em meus ouvidos.
— principessa? — eu sorri de canto, inclinando a cabeça na frente dela.
Ela suspirou, parecendo meio hesitante. Eu a olhei de cima a baixo, e meu olhar logo fixou em sua saia curta. De qualquer jeito, ela seria minha.
— eu me descidi. — ela murmurou, desviando o olhar para o chao. Eu me aproximei, colocando a mão no queixo dela, fazendo ela olhar diretamente para mim. — eu descidi que... eu vou no baile com você.
Um sorriso apareceu em meu rosto, fazendo meu coração acelerar. Eu me senti o homem mais feliz do mundo aquela hora, por ter a garota mais linda para mim por uma noite toda.
— mas isso não muda nada entre nós. — ela murmurou, fazendo seu olhar irritado de sempre.
Meu sorriso desapareceu assim que ela disse isso. Eu não queria deixar transparecer, mas era quase impossível.
— tudo bem. — eu murmurei, me encostando na parede novamente. Ela arrumou sua postura, em seguida se afastando dali. Meus olhos ficaram fixos nela, inclusive em sua saia curta.
Eu desejava ela a cada minuto do dia. Desejava poder tocar cada parte do corpo dela.
— você não está com tanta sorte... — mattheo me provocou, e eu o lancei um olhar irritado.
— não enche, mattheo. — eu murmurei, em seguida abaixando o olhar, pensativo.
•••
— você acha que ela gosta de mim? — questionei, dando uma tragada em meu cigarro.
— É pra ser sincero? — mattheo sorriu de canto, dando uma tragada em seu próprio cigarro.
— acho que todos nós já sabemos a resposta. — Lorenzo riu, se encostando no guarda-corpo da torre de astronomia.
— vocês dois são uns idiotas. — franzi meu cenho, em seguida se virando para a porta da torre que se abre lentamente.
Era Alice e pansy, que entravam rindo. Um sorriso discreto apareceu em meu rosto ao escutar a risada genuína da garota. Eu queria ser o motivo de sua risada todos os dias.
Elaspararam de andar e rir assim que nos viram ali. — não... vamos embora, por favor. — eu escutei Alice murmurar, tentando puxar pansy para trás, que negava com a cabeça.
— olha só... fiquem. — mattheo sorriu, e eu o lancei um olhar ciumento. Ele estava pedindo para a MINHA garota ficar.
Elas entraram, se aproximando lentamente. Pansy tinha um sorriso no rosto, já Alice estava hesitante. Elas se apoiaram no guarda-corpo ao nosso lado, e por minha sorte Alice ficou ao meu lado.
— Oi. — eu sussurei em seu ouvido, olhando para ela com um olhar penetrante.
— Oi. — ela me respondeu, sem olhar diretamente para mim. Eu olhei para seus labios rosados, desejando eles apenas para mim.
— eu não sabia que você fumava. — eu sussurei de novo, sorrindo de canto.
— É, Theo, tem várias coisas que você não sabe sobre mim. — ela me olhou com um olhar desafiador, fazendo meu sorriso se alargar.
— calma, princesinha... — eu soltei uma risada sarcástica, passando os braços por cima dos ombros dela.
Ela bufou, tirando meu braço dos ombros dela. — sabe, eu gosto desse seu jeitinho. — eu sussurei no ouvido dela, aproximando meu rosto do dela.
— você não vai conseguir nada com isso, Theo. — ela puxou pansy pelo braço, saindo com ela da torre de astronomia.
Eu a olhei com uma expressão séria, a seguindo com o olhar até ela e sua amiga saírem da torre.
— por que eu sempre consigo estragar tudo? — eu suspirei, me virando para o guarda-corpo da torre.
— não é culpa sua. Ela é difícil assim mesmo. — mattheo tentou me confortar, o que não adiantou muita coisa.
— ah, vai se fuder. Você sabe que ela não tem culpa de nada. — eu franzi o cenho, olhando para o chao.
— talvez você esteja se precipitando. — Lorenzo diz, colocando uma mão em meu ombro em um gesto de conforto.
— talvez eu realmente esteja me precipitando... — eu balancei a cabeça, tentando afastar meus pensamentos conflitantes.
Alice era a pior droga de todas em minha vida. Até pior do que a cocaína.
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Nobody's son, nobody's daughter - Theodore Nott.
Fanfiction"O amor foi inventado por um garoto que estava com os olhos fechados. Por isso, todos os apaixonados Somos cegos." Anônimo.