Eu odiava Theodore nott e seu comportamento idiota. Uma hora ele estava me tratando como sua namorada, na outra, estava me tratando igual lixo.
— É sério que vai ficar bravo comigo por causa de uma blusa? — eu me aproximava, enquanto o mesmo me olhava com ódio.
— Sério, Alice? Você aparece no meu jogo de quadribol usando a blusa com o nome do seu ex às costas e espera que eu não fique bravo? Você só pode estar de brincadeira! — Theodore retrucou, visivelmente irritado com a situação.
— Eu não acredito que você está fazendo tempestade em copo d'água por causa disso! — Eu o respondi, com um misto de incredulidade e frustração. — Eu não fiz isso de propósito.
— Não estou fazendo tempestade em copo d'água! Você sabe o quanto isso significa pra mim, Alice. E você aparece lá, naquele momento importante, com aquela blusa... Parece até provocação! — Theodore retrucou, sua voz carregada de magoa e frustração.
Eu estralei a língua no céu da boca, desviando o olhar. — você diz isso como se tivéssemos alguma coisa. — eu disse em murmúrios, e logo fui empurrada contra a parede.
Theodore pressionou seu corpo contra o meu, seu olhar penetrante encontrando o meu. — Não finja que não há nada entre nós, Alice. Você sabe tão bem quanto eu que essa atração é real, mesmo que a gente tente negar.
Minha respiração acelerou com a proximidade dele, mesmo que estivéssemos discutindo. — Isso não muda o fato de que você está sendo ridículo agora. É só uma blusa, Theodore. — eu tentei me afastar, mas ele me empurrou contra a parede novamente.
— eu preciso te fuder pra você entender que é só minha? — ele sussurrou em meu ouvido, apertando meu braço.
Eu fiquei tensa, e logo o afastei. — você deveria ter respeito comigo. — eu disse com raiva. — eu não sou de ninguém.
— não fode tudo, Alice! — ele gritou, dando um soco na parede. Assustada e irritada, eu apenas me afastei dele, saindo da sala em que estávamos.
Eu estava o odiando aquele momento, por seu comportamento possessivo sobre mim. Ele não tinha o direito de me tratar daquele jeito, como se eu fosse dele. Eu não era dele.
•••
— você deveria ir falar com ele. — pansy me confortava, acariciando minhas costas.
— você tem razão, pansy... — eu suspirei, ponderando as palavras dela. Ela estava certa, eu tinha que concertar as coisas sobre nós.
Decidida, eu me levantei da cama e sai de meu dormitório, andando em passos desesperados para chegar ao dormitório dele.
Eu respirei fundo antes de bater na porta, sentindo meu coração acelerar. Ele abriu a porta, e nossos olhares se encontraram com um misto de raiva e saudade.
Eu o abracei forte, suspirando aliviada ao sentir seus braços me rodeando. — desculpe por tudo. — ele murmurou, me puxando para dentro de seu dormitório.
Eu me afastei um pouco dele para o olhar nos olhos, com um leve sorriso tranquilizador no rosto. — você não tem culpa de nada. — na verdade, tinha sim. Mas eu estava evitando outra briga.
Sua mão subiu para meu rosto, que acariciou minha bochecha suavemente. — Eu te amo, Alice. — ele sussurou antes de selar nossos labios em um beijo ardente.
Ele me pegou no colo enquanto nos beijavamos, me deitando na cama. Eu sentia que ele queria algo a mais do que beijos, e eu não iria o parar agora.
Suas mãos subiam e desciam por minha cintira, levantando minha blusa aos poucos. O beijo continuava, até que ambos ficássemos sem ar.
— não podemos. — ele murmurou, se sentando na cama comigo no colo.
Eu o olhei confusa, me mantendo no colo dele. — por que? — eu perguntei, até escutar um barulho na porta do banheiro.
Mattheo saiu de lá enquanto escovava os dentes, seus olhos caindo em mim. — eita, porra... — ele murmurou coçando a nuca.
— não é isso! — eu disse, saindo do colo de Theo. — eu vou agora!
Eu comecei a caminhar na direção da porta, até Theo segurar meu braço. — então... estamos bem agora? — ele perguntou, meio hesitante.
Eu assenti com a cabeça sorrindo de leve para ele. — estamos bem agora. — eu dei um leve beijo em seus labios antes de se afastar novamente.
Eu andava pelos corredores vazios com um sorrisinho bobo no rosto, lembrando do nosso beijo e dos nossos abraços. Eu ainda não tinha certeza do que eu sentia, mas eu sabia que o queria por perto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nobody's son, nobody's daughter - Theodore Nott.
Fanfiction"O amor foi inventado por um garoto que estava com os olhos fechados. Por isso, todos os apaixonados Somos cegos." Anônimo.