1| apavorado

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— Ah, finalmente te encontrei! — disse Jimin ao entrar abruptamente em meu escritório.

O cãozinho da minha cunhada, que passava mais tempo na mansão do que em seu apartamento, brincava animado com uma bolinha de pelo enquanto o garoto se abaixava para pegá-lo, totalmente alheio a minha presença.

Fiquei surpreso com sua chegada repentina, apesar de que a porta estava aberta. Aproveitei aqueles poucos minutos em que Jimin estava distraído com o animal para observá-lo. Não podia negar sua beleza, como uma joia. Sua pele era tão branca, destacando o castanho intenso de seus olhos, que pareciam penetrar minha alma. Seus cabelos escuros eram levemente ondulados.

Desde que ele chegara à mansão há pouco mais de uma semana, eu o observava de longe, sempre desconfiado... estudando seus movimentos e ações. O vigiava enquanto ele caminhava pela minha casa, como se fosse o dono, parecendo se esquecer de que, no fundo, era meu prisioneiro.

Sim, meu prisioneiro.

— O que está fazendo aqui? — gritei, fazendo com que ele desse um pulinho de susto e seus olhos castanhos encontrassem os meus. — Você não tem permissão para entrar no meu escritório!

Ele piscou rapidamente, segurando o cãozinho em seus braços, que notei que tremia devido ao nervosismo dele. Jimin usava um camisa branca de alças que terminava na metade de seu cotovelo e um short da mesma cor, mas já era o suficiente para realçar suas curvas pecaminosas. Seria mais fácil se ele não fosse tão bonito.

O garoto parecia uma serpente, tentando me enfeitiçar.

— Desculpe-me, eu... — pigarreou, visivelmente aflito — o cãozinho escapou e...

— Já chega! — o interrompi, me levantando e saindo de trás da minha mesa. — Poupe-me das suas desculpas falsas e mentirosas!

Notei seus cílios piscando novamente, como se estivesse processando minhas palavras.

— Mas... — ele se calou, lambendo os lábios carnudos e vermelhos. — Eu não menti. — Fez uma careta adorável. — Aliás, eu nunca minto. É errado mentir.

Sacudi a cabeça, rindo. — Acha mesmo que pode me enganar com essas jogadas, garoto? — indaguei, chegando mais perto dele. Não entendia por que sentia essa necessidade, mas minhas pernas pareciam agir por conta própria.

— Jogadas? — perguntou confuso.

Não soube dizer se foi pelo meu olhar sombrio ou se pela minha postura ameaçadora, mas Jimin deu alguns passos para trás, até encostar-se na minha mesa. Seus olhos arregalados denunciavam medo.

— É isso que te ensinaram, não é? — questionei, levando a mão até uma mecha de seu cabelo. Percebi-me apreciando a textura e o perfume dele. Ele cheirava a algo doce mas, não enjoativo. — Seu pai te ensinou a usar sua beleza e seduzir homens, né? — Estiquei os lábios num sorriso de escárnio. A mera lembrança daquele verme intensificou minha raiva, porque ele continuava sumido. E eu não descansaria enquanto não o fizesse pagar.

meu para cuidar  | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora