40|colisão

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¹sujeito a erros.

O sol ainda não havia lançado seus primeiros raios no céu quando finalmente chegamos à Irlanda, após uma viagem de pouco mais de uma hora desde Liverpool.

Deixei meus irmãos responsáveis por levar Aidan para a sala dos prazeres, enquanto seguia meu próprio caminho em direção ao meu quarto. Era como se meus pés tivessem ganhado vida própria.

— Senhor! — Hoseok me cumprimentou, encontrando-me no corredor. Ele estava ali para garantir a segurança de Jimin.

— Pode se retirar agora — pedi, soltando um suspiro áspero. — Vá até a masmorra e veja se meus irmãos precisam de ajuda com o novo visitante.

— Sim, senhor — respondeu, assentindo e se afastando.

Respirei fundo e finalmente abri a porta do quarto. Ao pousar meus olhos na cama, me deparei com Jimin adormecido. Suas pernas estavam descobertas, enroscadas nos lençóis.

Aproximei-me, retirando meu paletó e me desfazendo dos sapatos, meias e cinto. Levantei os lençóis e me deitei ao seu lado, puxando seu corpo para perto do meu, enchendo sua cabeça e rosto com beijos.

— Hmm... — ele gemeu preguiçosamente, me abraçando enquanto minha boca acariciava seu pescoço perfumado. — Já amanheceu?

Sua voz soou sonolenta.

— Ainda não — respondi suavemente, brincando com seus cabelos desarrumados.

Ele se mexeu, pressionando as mãos em meu peito e arrastando-as em direção ao meu rosto, onde beijei suas palmas.

— Você acabou de chegar? — perguntou. — Senti sua falta.

Meu coração parecia apertado no peito, um turbilhão de emoções me abatia enquanto a realidade se materializava em minha mente. Finalmente, eu tinha nas mãos o bastardo do meu tio. O dilema era que a ideia de causar dor a ele, como eu tanto almejava, entrava em conflito com o fato de que isso machucaria Jimin. Ele não me perdoaria. E perdê-lo não estava nos meus planos.

— Você está bem? — Pisquei, surpreso com sua pergunta carregada de preocupação. — Parece aflito com algo. O que aconteceu? Houve algum problema durante a viagem? Com meus irmãos?

Sacudi a cabeça, segurando seu rosto entre minhas mãos. — Não é nada — menti, sem saber exatamente o que dizer. — São apenas preocupações tolas.

Tentei calar a culpa que me consumia ao envolver nossos lábios em um beijo. Minha consciência me alertava para me afastar, ou talvez revelar a verdade para ele, mas, no final, eu continuava sendo o egoísta de sempre.

Com cuidado, deslizei minha perna entre as dele, afastando-as suavemente. Não precisei pedir, pois Jimin envolveu minha cintura,pressionando seu pau contra o meu.

meu para cuidar  | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora