8| vergonha e beijo

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Inicialmente, acordei, mas preferi manter meus olhos fechados, ainda sonolento demais para despertar por completo. Sentia-me incrivelmente confortável naquele calor e abraço que me envolviam, proporcionando segurança e proteção.

Demorei um pouco para organizar meus pensamentos, relutante em enfrentar a realidade que me aguardava. A realidade de lidar com um homem perigoso que constantemente ameaçava meu pai.

Lentamente, abri os olhos, minha primeira visão foi o rosto de Jungkook, uma vez que estávamos entrelaçados. Eu estava deitado em seu ombro, e minha perna estava entre as dele. Meu peitoral pressionavam contra seu peito firme. Por um momento, me perdi na contemplação de seus traços, focando nos detalhes. Era a primeira vez que eu tinha a oportunidade de observá-lo livremente, sem a máscara de sua constante raiva.

Eu costumava acreditar que o sono revelava nossa vulnerabilidade, pois era quando nossas defesas caíam. Dentro de mim, não havia dúvidas de que Jungkook era um homem em busca de vingança, mesmo que não tivesse admitido isso claramente. No entanto, nas últimas horas que passamos juntos, pude vislumbrar sua verdadeira natureza. O verdadeiro Jungkook, aquele que ele escondia, preferindo vender a imagem de durão o tempo todo. É claro que me senti inseguro quando ele me retirou da delegacia, deixando-me ciente do seu poder e autoridade sobre tudo e todos. Não foi à toa que, em um momento de coragem — ou loucura — decidi pular daquela ponte.

Foi a única maneira que encontrei de silenciar meus pensamentos tumultuados, acalmar a sensação ruim em meu peito em relação ao meu futuro. Eu apreciava estar com a família de Jungkook, mas ao mesmo tempo desejava que ele se interessasse por mim também, que quisesse me conhecer, assim como eu ansiava conhecê-lo.

Com cuidado, comecei a me mover lentamente, evitando movimentos bruscos para não o acordar. Parecia que Jungkook era uma daquelas pessoas que raramente descansavam, então optei por deixá-lo desfrutar de seu sono tranquilo um pouco mais. Era agradável observá-lo enquanto dormia, pois, quando dormia, ele parecia mais sereno e dócil.

Sentei-me ao lado dele e me concentrei em seu corpo parcialmente nu. Havia uma abundância de músculos e desenhos espalhados por sua pele, especialmente em seus braços. Minha testa se enrugou diante das inúmeras cicatrizes, algumas mais evidentes do que outras. Sem resistir, comecei a deslizar meus dedos pelos contornos dos músculos e desenhos coloridos. Jungkook não era particularmente peludo, mas notei alguns pelos logo abaixo de seu umbigo.

Inclinei a cabeça quando minha atenção se voltou para seu pênis. Continuava rígido como nas últimas horas. Isso me fez lembrar de sua reação estranha quando pedi para tocá-lo. Eu não entendi sua hesitação, da mesma forma como não conseguia compreender o motivo pelo qual seu pênis endurecia e aumentava daquela maneira. Minha confusão se intensificou quando meu próprio corpo começou a reagir ao dele, como se estivéssemos conectados de alguma forma. Curioso, lancei um rápido olhar para seu rosto, verificando se ele ainda estava adormecido, e então direcionei minha mão até seu pênis.

meu para cuidar  | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora