Concluída | não/revisado | contém erros | máfia | darkfic | agegap
Com vinte e nove anos e liderando a máfia irlandesa, Jeon Jungkook se vê consumido pela sede de vingança.
Determinado a alcançar seu objetivo, e não hesitará em manipular qualquer p...
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Despertei com uma batida na porta, minha mente imediatamente se voltou para a proteção.
Instintivamente, alcancei minha arma debaixo do travesseiro. Jimin estava deitado no meu peito, com nossas pernas entrelaçadas. Com cuidado, consegui me libertar do seu abraço enquanto ouvia outra batida na porta.
— Jungkook? — Era a voz do Anthony. — Só vim te avisar que tem algumas pessoas aqui na ilha, acredito que sejam sua família.
Meu coração acelerou no peito. Rapidamente, levantei da cama e peguei minha bermuda no chão, vestindo-a sem me preocupar com cueca. Deixei a arma presa no cós da bermuda, na parte das costas.
Caminhei até a porta e a abri. Anthony me cumprimentou com um sorriso.
— Bom dia! — Eu o saudei. — Por que você acredita que pode ser minha família?
Fez uma careta. — Porque são pessoas bem-vestidas e com o sotaque irlandês — respondeu, sorrindo. Balancei a cabeça, concordando. — Quer que eu avise que vocês estão na minha casa?
Neguei. — Preciso ver primeiro, se não se importa, Anthony — respondi, olhando para Jimin na cama, dormindo serenamente. — Agradeço por me avisar.
Ele sorriu. — Não por isso, meu amigo. Você e seu esposo são bem-vindos.
Dito isso, ele se afastou e eu retornei ao quarto. Meus olhos percorreram o ambiente, gravando cada detalhe em minha mente. Jamais imaginei que viveria dias tão agradáveis naquele lugar.
Respirei forte, pegando minha camiseta do chão. No fundo, eu não me sentia pronto para enfrentar meus irmãos. Ou melhor, não me sentia preparado para deixar aquele lugar e voltar à minha rotina.
Aproximei-me da cama e me inclinei sobre Jimin, beijando sua testa repetidas vezes até que ele acordasse, espreguiçando-se e envolvendo os braços ao redor do meu pescoço, tentando me puxar de volta para a cama.
Dei risada de sua preguiça. — Não, eu não posso voltar para a cama, Jimin — afirmei, entre risos.
— Hmm... por quê? — reclamou, manhoso. — O soninho está tão bom.
Segurei seu rosto, sentindo uma onda de êxtase cada vez que me lembrava do seu amor por mim. — Porque ao que tudo indica, meus irmãos nos encontraram — avisei, e isso foi suficiente para que seus olhos se abrissem rapidamente. — Está na hora de voltarmos para casa. — Beijei seus lábios antes de me erguer, enchendo meus pulmões de ar.
— Você os viu? — perguntou, curioso.
Caminhei até a janela, observando o cenário lá fora. — Não, porque foi Anthony quem veio me avisar — respondi. — Mas pretendo ir atrás deles agora — expliquei. — Enquanto isso, preciso que fique aqui até eu voltar. Preciso ter certeza de que é minha família que está lá fora e não meus inimigos.
